Fechado o turno da Série B do Brasileiro, a torcida do Paysandu ainda convive com a apreensão causada pela possibilidade de queda de seu time à Série C de 2026. O Papão encerrou a 1ª fase do campeonato praticamente da mesma maneira que começou a disputa, ou seja, na zona de rebaixamento. Para dar uma virada e deixar a parte de baixo da tabela de pontuação, o time bicolor vai precisar ser mais eficiente nos 19 jogos restantes da Segundona. Mas principalmente nos jogos dentro de casa. Só na condição de mandante a equipe desperdiçou 16 pontos, pontuação que, hoje, somada aos 20 ostentados pelo time, lhe daria 36 pontos e, consequentemente, a vice-liderança do campeonato.
Análise do desempenho do Paysandu
Tivesse feito o seu dever de casa com competência, merecedor de nota 10, o Papão estaria ocupando o posto do Coritiba-PR, que soma 35 pontos, atrás apenas do Goiás-GO, líder do campeonato, com 37 pontos. Nos nove jogos que fez como mandante, o time bicolor obteve apenas duas vitórias (Botafogo-SP e Ferroviária-SP), empatando quatro jogos (CRB-AL, Goiás-GO, Atlético-GO e Athletic-MG) e sofrido três derrotas (Athletico-PR, Chapecoense-SC e Criciúma-SC). O time bicolor fechou o turno com o pífio rendimento de 35,1%, bem distante dos 52,6% da Chapecoense-SC, última colocada do G4.
Notícias Relacionadas
A modesta campanha do Paysandu até aqui na Série B faz com que o clube seja, no atual panorama do campeonato, a 3ª equipe com maiores probabilidades de queda para a chamada Terceirona: 34,1%, segundo o Chance de Gol, e 34,3%, de acordo com o Departamento de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais. Números que, com toda a razão, assustam a Fiel e servem de alerta ao técnico Claudinei Oliveira e seus jogadores. A situação só não é ainda pior porque a equipe obteve bons resultados nas oito últimas rodadas do turno. No período, o time obteve 16 pontos, com quatro vitórias, uma delas fora de casa (Coritiba-PR), e quatro empates.
Confiança é alta na melhora da equipe
Oliveira admite que seu time precisa melhorar a produção na sequência do campeonato. Mas, o treinador não perde a confiança. “É manter a calma, serenidade, dar moral para esses caras, e pedir para o torcedor que continue confiando, acreditando”, pediu. O fato de o time ter fechado o turno na zona de rebaixamento, óbvio, não agradou em nada o técnico. Contudo, ele salientou: “Precisamos estar fora da zona na última rodada do segundo turno”. Para que o desejo do treinador e dos jogadores seja concretizado, o time precisa mudar de postura em relação ao que teve no turno. Sobretudo até antes da chegada de Oliveira e sua equipe de trabalho.
