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Paysandu pode ser julgado hoje pelo STJD

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Nildo Lima

O julgamento dos incidentes ocorridos no jogo do dia 7 de outubro, entre Volta Redonda-RJ e Paysandu, pela 6ª e última rodada da 2ª fase da Série C do Brasileiro, no estádio Raulino de Oliveira, no Rio de Janeiro, pode voltar, hoje, à pauta da 4ª Comissão Disciplinar, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento do caso deveria ter acontecido no dia 9 deste mês, mas, mas sem que o motivo fosse divulgado pelo Tribunal, acabou sendo adiado, supostamente, para hoje, o que não era até ontem confirmado pelo diretor jurídico do Paysandu, advogado Márcio Tuma.

“Não existe ainda confirmação se o processo entrará na pauta de julgamento”, revelou Tuma, explicando, em seguida, a razão da indefinição. “As pautas (do STJD) não são divulgadas com tanta antecedência”, informou. De acordo com o advogado, o departamento que dirige ainda estava analisando até ontem se a defesa do bicolor será feita de forma presencial por algum advogado do escritório Jacob Dib Taxi, contratado pelo clube, ou por videoconferência. “Temos essas opções e estamos avaliando”, detalhou.

O advogado preferiu não falar sobre o motivo que provocou o adiamento do julgamento, alegando não ter elementos para se manifestar sobre o assunto. A informação surgida de forma extraoficial era de que a mudança de data ocorreu a pedido do Volta Redonda, que teria pedido um tempo para reunir mais documentos para a sua defesa. Volta Redonda e Paysandu foram denunciados ao STJD pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio por conta de uma briga generalizada nas arquibancadas envolvendo os torcedores dos clubes.

O tumulto começou após a equipe da casa ter um gol anulado pelo apitador de Goiás, aos 17 minutos do 2º tempo. A partida chegou a ficar paralisada por alguns minutos para que o policiamento pudesse conter a ação dos brigões no estádio da cidade de Volta Redonda. Em seu relatório, o árbitro acabou “carregando” contra os clubes. Papão e Voltaço foram denunciados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que se refere à desordem em praças esportivas.

O artigo prevê multa que pode chegar a R$100 mil, além de perda de mando de campo ou restrição de público a mulheres, adolescentes e menores em jogos como mandante no Brasileiro. O Paysandu também será julgado em função de alguns de seus torcedores terem arremessado objetos para dentro do gramado e por provocar o atraso no início da partida. Saliente-se que o clube paraense é reincidente no artigo 213 do CBJD.