A oito jogos do fim da Série B do Campeonato Brasileiro desta edição, o Paysandu adentra na reta derradeira da competição deixando cada torcedor de cabelo em pé. A ansiedade se deve a queda imparável de rendimento na tabela do certame. Depois de mais uma derrota, a equipe se vê na entrada da zona de rebaixamento e, caso volte a sair zerada do jogo contra a Chapecoense-SC, nesta quarta-feira (9), na Curuzu, terá de cruzar os dedos e secar os principais concorrentes na briga contra o Z4.
Depois de esboçar um início de jogo interessante, a equipe ficou sem gás com o aumento de volume do CRB-AL, que conquistou a virada. Isso sem contar também a péssima arbitragem na condução dos 90 minutos no Rei Pelé, algo que tem se tornado uma tônica nos jogos do Bicola pelo certame.
Apesar de toda a energia negativa e da falta de reação, o treinador Márcio Fernandes entendeu que o time teve uma pequena evolução em seu comportamento. “A gente teve o domínio do primeiro tempo, tivemos as melhores chances, tanto que fizemos dois gols, um foi anulado. Mas, a gente falhou em posicionamento, em uma bola parada, isso proporcionou o empate do CRB. No segundo tempo, a equipe sentiu um pouco, fizemos as mexidas, depois tomamos dois gols, se você for ver bem: erros individuais nos gols, isso proporcionou uma vantagem ao CRB”, disse.
Seguindo o número mágico, os 45 pontos naturais como linha de corte, o Papão precisa de mais 12 pontos para escapar da queda à Série C de 2025. Somente em casa o Alviceleste terá essa pontuação disputada em seus domínios, com quatro jogos no Leônidas de Castro.
Fernandes já deu o papo. “Agora é pensar que nós temos quatro jogos na Curuzu, que a nossa torcida tem que estar junto, para que a gente possa ser forte e conseguir essas vitórias. Não tem nada perdido ainda, temos oito jogos, sendo que quatro é dentro da Curuzu”, aponta.