Nildo Lima
Um dos seis jogadores repatriados pelo Paysandu, o zagueiro Lucas Maia, de 30 anos, que estava no futebol do México, assegura que não está tendo dificuldade nesse seu reencontro com o futebol brasileiro, que ele trocou pelo do exterior em 2019, quando passou a defender o Cafetaleros de Chiapas. De acordo com o jogador, os primeiros treinos no Papão estão sendo de grande importância para a sua readaptação ao futebol de seu país. “Esses dias estão sendo essenciais para isso, já que fiquei por quatro anos no futebol mexicano”, afirmou.
O defensor afirmou que chegou à Curuzu consciente da grandeza do Papão no futebol da região Norte e do Brasil. “Cheguei sabendo o tamanho do clube e onde estava pisando para representar bem essa camisa maravilhosa e toda essa massa de torcedores”, comentou. O jogador seguiu o mesmo discurso dos demais recém-contratados bicolores ao falar sobre o Centro de Treinamento do clube, utilizado nos treinamentos do último final de semana e de ontem, o terceiro desde o início da pré-temporada.
“Fiquei surpreso com o CT. Surpreendeu-me, na verdade, tudo o que o clube vem disponibilizando para o nosso crescimento”, elogiou. O zagueiro chegou a ensaiar algumas idas ao ataque na movimentação de ontem, aproveitando o espaço recebido no corredor esquerdo de sua equipe. Ao final da atividade, o jogador falou sobre a sua experiência atuando no setor e de sua preferência, em termos de posição no futebol. “Sempre busquei trabalhar a finalização. É importante para a gente que joga lá atrás. Às vezes surgem oportunidades lá na frente. Joguei de lateral-esquerdo durante um tempo lá no México e consegui me adaptar bem, mas a minha posição mesmo é de zagueiro”, concluiu o jogador.