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Paysandu leva classificação no peito e na raça

João Vieira fez o seu primeiro gol de cabeça em jogos oficiais. Foto: Wagner Santana
João Vieira fez o seu primeiro gol de cabeça em jogos oficiais. Foto: Wagner Santana

Nildo Lima

Com muita festa feita pela Fiel, nas arquibancadas e cadeiras do estádio, os jogadores do Paysandu deixaram o gramado da Curuzu bastante aplaudidos pelos torcedores. O zagueiro Lucas Maia admitiu que o time bicolor enfrentou dificuldade logo no começo da partida, com o gol do adversário. “Sentimos um pouco no início, mas tivemos forças para buscar a virada e, graças a Deus, conseguimos chegar a essa classificação”, declarou, sobre a vitória de 4 a 1 em cima do Manaus, na volta das quartas de final da Copa Verde, neste domingo (24). O defensor agradeceu o apoio dos torcedores. “Tivemos o calor do nosso torcedor e isso, com certeza, fez uma grande diferença”, apontou.

O volante João Vieira salientou a dificuldade dos próximos dois jogos do time, justamente contra o seu maior rival, o Clube do Remo. “A gente sabe que todo clássico é especial e um jogo diferenciado, com certeza”, salientou. “Mas, antes do Re-Pa, temos outro jogo difícil contra o Águia. Temos de continuar pensando jogo a jogo”, comentou, se referindo à partida com o Azulão, valendo pela semifinal do Parazão, em Marabá, na próxima quarta-feira (27). O jogador revelou que, em jogo oficial, o gol de ontem foi o seu primeiro de cabeça. “Fiz um contra o Castanhal, mas foi em um amistoso”, recordou.

O atacante Nicolas, autor de dois gols diante do Manaus, os primeiros dele na Copa Verde ,também celebrou. “A equipe está de parabéns. Fizemos o resultado que precisávamos. Buscamos essa vitória desde o início e conseguimos mostrar a força do Paysandu jogando aqui dentro de casa”, observou. Já o lateral-direito Edilson, que não pôde jogar a partida de ida, contra o Gavião do Norte, por causa da virose que contraiu, lembrou o esforço que fez para estar em campo neste domingo.

“O grupo está de parabéns pela entrega. Isso é Paysandu”, disse o defensor. “Olha o meu braço como está. Passei três dias tomando soro direto. Fiquei muito ruim, mas, graças a Deus consegui voltar”, afirmou Edilson, cuja ausência no jogo na cidade de Manaus obrigou o técnico Hélio dos Anjos a improvisar o volante João Vieira, sem boa produção, na ala direita da defensiva bicolor.