O elenco do Paysandu se reapresenta hoje, na Curuzu, ao técnico Claudinei Oliveira, após a maiúscula vitória no Re-Pa do último sábado. Os bicolores darão início agora pela manhã aos preparativos para o confronto com a Ferroviária-SP. O jogo será na próxima segunda-feira, na Curuzu. Oliveira não deve contar, em princípio, com pelo menos dois jogadores para enfrentar a Locomotiva e que deixaram o clássico sob cuidados médicos. O atacante Benitez sofreu uma contratura muscular no sábado passado e o atacante Diogo Oliveira, autor do gol da vitória no Re-Pa, teria apresentado cansaço muscular. Mas ele não chega a preocupar tanto e pode reaparecer.
Os novos lesionados se juntam ao lateral-direito Edilson e ao volante Dudu Vieira, que estão no Departamento de Saúde do clube há pouco mais de uma semana. Além dos atletas em tratamento, existem outros que ainda apuram o condicionamento físico, depois de terem deixado o DS. A lista dos jogadores na fase de transição tem o goleiro Matheus Nogueira, o lateral Bryan Borges, o zagueiro Quintana e o volante Ramon Martinez. Como a partida só será na semana que vem, esses atletas têm um bom tempo para chegar ao condicionamento físico adequado. Dessa forma, serão reintegrados no elenco bicolor, abrindo um leque de opções para o treinador.
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Desfalques e recuperações no Paysandu
O caso mais grave, sem dúvida, é o de Benitez. A volta do jogador aos treinos e jogos da equipe depende do grau da contratura que o atleta contraiu. Caso seja grau um, Benitez passará de 20 a 25 dias afastado das atividades. Caso seja grau dois, aí o tempo é mais longo, de 25 a 30 dias. Além dos jogadores lesionados, com suposto cansaço muscular e em transição, Oliveira não terá na segunda-feira que vem o volante Leandro Vilela, um dos principais jogadores do time. O meio-campista recebeu o seu 3º cartão amarelo e, por esse motivo, terá de cumprir suspensão de um jogo. Apesar da questão de saúde e física no elenco, Oliveira tem outras opções para montar o Papão.
Impacto das contratações e condicionamento físico
Com a contratação de dez jogadores, o elenco bicolor ganhou robustez, situação bem diferente da época do técnico Luizinho Lopes, que não contava com tantas peças de reposição. As dificuldades de Lopes se davam, também, em razão de o Paysandu disputar, na época, três competições paralelamente – Copa Verde, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro. Outro fator que favorece Oliveira em comparação com o seu antecessor, conforme já foi mostrado aqui no Bola, o espaçamento entre um e outro jogo, como acontece entre as partidas contra o Remo e a Ferroviária. Isso tem permitido aos jogadores a dosagem adequada dos treinos e jogos do time na Segundona.
