Ao confirmar a sua estratégia diante do Canaã, escalando uma equipe do Paysandu mais alternativa que a da semana passada, o treinador Hélio dos Anjos, na tentativa de propor rodagem e repouso já com vistas para a Copa do Brasil, seguia confiante em engatar mais uma boa vitória em sua invencibilidade. Mas, a falta de entrosamento e nível de jogo pesou na montagem da equipe, ao ser exibido vários erros de fundamentos, especialmente, no arremate.
No Rosenão, o Papão, somando os dois tempos, desperdiçou ao menos dez chances de construir um placar confortável ou até mesmo elástico. As falhas nas finalizações, assim, foram severamente punidas nos acréscimos da segunda etapa ao sofrer um gol de empate categórico do adversário, deixando boa parte do grupo e da torcida mofinos.
A igualdade na reta final faz com que o Paysandu vá para a Copa do Brasil com o alerta mais ligado do que nunca, visto que o empate contra o lanterna do Parazão não é bom sinal às vésperas de um duelo eliminatório em uma competição que já exibiu inúmeras zebras.
Nesse sentido, o treinador Hélio dos Anjos, avaliou. “Resultado normal. Mas a nossa produtividade ofensiva não é normal. Não se pode fazer um jogo com as características em que tivemos sete, o ito chances e você não definir. Teve lances que tivemos chance de fazer gols em dois momentos. Isso já está acontecendo há alguns jogos, corremos esse tipo de risco em Cametá, quando se tem a predominância territorial e não faz. Companheiro do lado e não passa a bola. Faz 2 a 0 e mata o jogo. Tivemos chance de fazer melhor. Temos todas as condições de recuperar nesse campeonato contra o Castanhal. Agora é viver única e exclusivamente a Copa do Brasil que, aí sim, é o jogo mais importante nosso da temporada”, aponta sobre o duelo de quinta-feira, contra o Ji-Paraná, fora de casa, em Rondônia, às 21h30.