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Paysandu está em busca de reforços, mas não vai mandar ninguém embora

Nildo Lima

Elenco que vence unido, permanece unido. Este parece ser o lema que vigora na Curuzu. Mesmo com o Paysandu prestes a anunciar a contratação de pelo menos dois novos atletas, que elevarão para 46 os jogadores trazidos pelo clube este ano, o presidente bicolor, Maurício Ettinger assegura que nenhum profissional será dispensado até o final da Série C do Brasileiro. Qualquer saída só se dará por decisão de quem não queira continuar no grupo. O Papão, assim como os demais clubes envolvidos no campeonato, tem até amanhã para substituir, no máximo, oito jogadores.

“Temos algumas demandas para contratar, uma peça que estamos atrás, e rescisão é uma coisa que não nos preocupa. Todo mundo que está na equipe deve ficar, devemos acabar a temporada com todo mundo, usando ou não usando, mas é um grupo forte, muito unido, quem trabalha com o Hélio sabe disso, é um cara que forma o grupo, que acerta o grupo”, declarou Ettinger, em coletiva à imprensa. O dirigente ratificou o interesse no acerto com os jogadores pedidos pelo técnico Hélio dos Anjos. “Vamos atrás do que ele está pedindo”, anunciou.

Ontem, surgiram especulações de que um dos atletas pretendidos pelo Papão seria um atacante. Mas são apenas especulações. Não há nada oficial no que diz respeito às posições e nomes dos profissionais sondados pelo clube. Ainda dentro do campo de boatos, também já se falou na chegada de um volante e de um meia de ligação. Mas, assim como no caso do atacante, nada é referendado pelos dirigentes. O último jogador a “desembarcar” na Curuzu foi o zagueiro Wesley, de 31 anos, ex-Maringá-PR.

O jogador, mesmo estando regularizado e vindo de 26 partidas com a camisa de seu ex-clube, não foi lembrado por Dos Anjos para compor, ao menos, o banco de reservas na partida passada, contra o Pouso Alegre-MG. O atleta deve aparecer na relação para o jogo de sábado, em Aracaju, contra o Confiança-SE, pela última rodada da 1ª fase da Série C. O técnico informou que pretende utilizar uma formação diferente, poupando os jogadores que acumulam dois cartões amarelos e aqueles que possuem uma sequência de jogos maior e, portanto, estão mais desgastados fisicamente.