O Paysandu chega às quartas de final do Campeonato Paraense em um momento de ascensão que contrasta com o início instável da equipe na competição. Se nas primeiras rodadas o time bicolor preocupou sua torcida com atuações abaixo das expectativas, agora a realidade é diferente. A equipe engrenou no momento certo e se credencia como uma das mais fortes entre as oito classificadas. Sob o comando de Luizinho Lopes, o Papão reencontrou seu melhor futebol e acumula cinco partidas de invencibilidade.
A evolução da equipe pode ser medida em números e desempenho. Nos últimos cinco jogos, foram oito gols marcados e apenas dois sofridos, demonstrando um equilíbrio entre eficiência ofensiva e solidez defensiva. A chegada do comandante, que ainda não completou um mês na função, trouxe ajustes táticos que tornaram o time mais consistente, capaz de controlar melhor as partidas e explorar suas principais virtudes.
Desempenho do Paysandu é fruto do trabalho
Para o goleiro Matheus Nogueira, um dos destaques da equipe, o bom momento não é fruto do acaso, mas do trabalho intenso e da competitividade que o elenco tem demonstrado. “A gente vem numa pegada muito forte há pouco mais de quarenta dias, sem repousar. Mas isso faz parte do futebol. O Paysandu tem grandes jogadores e temos que estar preparados para isso. Acho que pesou um pouco essa sequência. Começamos o jogo um pouco abaixo, ainda mais pelos jogos que a gente vem fazendo com a chegada do Luizinho. Mas no final conseguimos colocar a bola no chão, no nosso ritmo, e saímos vitoriosos”, afirmou o camisa 13.
Além disso, a segurança defensiva tem sido um dos pilares dessa retomada bicolor. O setor, que antes dava sinais de medo em seus torcedores, passou a ser mais compacto e eficiente na marcação. A estratégia de pressionar o adversário no momento certo tem permitido que o Bicola se defenda bem e, também, aproveite oportunidades de ataque com maior controle da partida. “O equilíbrio defensivo tem sido muito importante pra gente. Podemos atacar marcando, estamos mais consistentes nas pressões, para que a gente possa surpreender defensivamente”, completou Matheus Nogueira.