O destino caprichou na tabela. O Paysandu volta a campo na próxima segunda-feira (20) para encarar a Ferroviária, às 19h, no Fonte Luminosa, em um jogo que carrega o peso da urgência e uma dose de ironia. Do outro lado estará Claudinei Oliveira, treinador que comandou o Papão na atual temporada e chegou a dar ao time paraense um breve respiro em meio à turbulência na Segundona. Sob seu comando, a equipe bicolor reagiu após 11 jogos sem vitória, acumulando nove partidas de invencibilidade, com quatro vitórias e cinco empates, um alívio temporário que somou 17 pontos e reacendeu a esperança, mas depois culminou com uma sequência de oito jogos sem vitória.
Agora, o mesmo Claudinei pode ser o protagonista de um capítulo doloroso para o clube que um dia tentou salvar. A “lei do ex” ronda o confronto e dá um tom simbólico à reta final da Série B: a Ferroviária, embora venha de três jogos sem vencer, ocupa o primeiro posto fora da zona de rebaixamento e encara o duelo como uma decisão. Para o Paysandu, o jogo vale mais que pontos, é uma batalha pela sobrevivência, num momento em que até os velhos conhecidos parecem prontos a testar os limites da fé bicolor e concretizar de vez o rebaixamento.
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Risco de rebaixamento e a “lei do ex”
Entre memórias recentes e o risco de um revés fatal, o Papão entra em campo pressionado, mas consciente de que o futebol também vive de ironias. E se um dia Claudinei foi a “luz” de uma temporada sombria, nesta segunda ele pode ser justamente quem apague as últimas esperanças de permanência do time na Série B.
