Veja o perfil dos estrangeiros contratados pelo Paysandu

Tylon Maués

Um dia depois de confirmar a renovação de sete jogadores e mais a comissão técnica, o Paysandu anunciou ontem uma “legião estrangeira” para 2023. As três primeiras contratações para a próxima temporada vieram todos de países vizinhos: o zagueiro colombiano Henríquez Bocanegra, o meia paraguaio Jiménez e o meia venezuelano Robert vestirão azul e branco até o fim do ano que vem. Juntamente com os remanescentes, os três se apresentarão no próximo dia 27, na Curuzu, para o início da pré-temporada.

Dos três, o venezuelano Robert Hernández será o único que terá a primeira oportunidade no futebol brasileiro. Aos 29 anos, natural da capital Caracas, neste ano ele atuou em 30 partidas e marcou quatro gols pelo Deportivo Táchira, de San Cristóbal, na Venezuela. Em 2022 ele disputou a primeira divisão nacional, a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana. “Sempre tive vontade de jogar no futebol brasileiro. Estou indo para o maior campeão da Amazônia, o único da região que jogou a Libertadores. Temos vários objetivos, o principal é ser campeão brasileiro”, disse Robert.

Já o zagueiro colombiano Bocanegra, 33, esteve por último no Criciúma-SC e irá defender uma equipe brasileira pela quarta vez na carreira. Além do Tigre, ele já esteve no Sport-PE e no Vasco-RJ, “Será um imenso prazer vestir essa camisa, estou muito feliz e motivado. Chego com o objetivo de conquistar títulos e dar alegrias para essa imensa torcida”.

O paraguaio Jiménez, 29, também tem experiência nos gramados no Brasil. Por último, ele esteve no Ituano-SP, onde conquistou dois acessos seguidos (Séries B e C), além do título da Terceirona e do interior paulista em 2022. Nestes dois anos, o meia fez 59 partidas e marcou três gols com a camisa do Galo. “A história do Paysandu é conhecida na América do Sul pela campanha que fez na Libertadores. É um clube gigante, com uma torcida fanática e apaixonada. Isso, sem dúvida, motiva qualquer um desde a chegada”, afirmou.