TYLON MAUÉS
Um dia depois da estreia com derrota no quadrangular da Série C, os bicolores juntam os cacos para se prepararem para o jogo de sábado contra o ABC-RN, quando o Paysandu terá seu maior trunfo em campo: a torcida. O Papão precisa dos três pontos para manter-se vivo no grupo e a igualdade na chave. “A gente trabalha sempre para ganhar e agora não será diferente. Vamos pegar o ABC para fazer o máximo para vencer. A nossa torcida sempre nos deixa mais fortes. Ela pode ser decisiva no fim de semana”, disse o meia Serginho.
“Temos que aproveitar o fator casa como todos tentam fazer. Vamos em busca do nosso melhor, sabendo que a gente pode conquistar pontos fora”, completou o jogador.
Um dos melhores em campo no Barradão pelo lado bicolor, Serginho garante que dentro do elenco o sentimento de confiança ainda impera, com todos tendo a certeza que o Paysandu continua forte em busca do acesso dentro do Grupo B. “Continuamos confiantes em busca do acesso. Acreditamos no acesso. Não tem nada definido ainda. Independentemente da derrota, por dentro sabemos que fomos bem em campo. Ficamos tristes pela derrota, mas felizes pela dedicação de todos”.
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OBJETIVIDADE
O meio-campista comentou sobre a boa atuação bicolor perdida para um lance do Vitória, que resultou no gol. “Isso é futebol, não é apenas com o Paysandu”, disse, lembrando que não raro um clube cria muito e é punido por não ser objetivo. “Não faltou concentração. Jogamos quase sempre com um homem a menos e isso cansa demais. Mas, não pode servir também como única desculpa para a derrota”.
REMOENDO O RESULTADO
O que Serginho admitiu que passado um dia do jogo os atletas ainda lamentavam o que consideraram um erro da arbitragem no gol baiano, que teria tudo um toque de mão de um jogador rubro-negro antes do cruzamento à área. “Ficou uma sensação de tristeza, que sabemos que lutamos o jogo inteiro para conseguirmos pelo menos um ponto e aconteceu aquilo. Nada foi interpretado a nosso favor e sofremos até agora. Ficamos remoendo aquele resultado, mas agora é assimilar, ser forte e ter a cabeça no lugar”.
