Paysandu aposta no Mangueirão para reacender a esperança

O Paysandu volta a mirar o Mangueirão como ponto de virada em sua trajetória na Série B do Campeonato Brasileiro. Lanterna da competição, o time terá duas partidas seguidas como mandante e deposita nelas a esperança de iniciar sua recuperação na tabela. O retorno ao estádio surge também como tentativa de reverter a instabilidade vivida na Curuzu, onde o rendimento tem sido frustrante, mas o histórico recente no Mangueirão também é de uma verdadeira ‘draga’, que pouco inspira confiança. Ainda assim, o clube entende que a força da torcida pode ser determinante neste momento de pressão.

O retrospecto do Papão no Mangueirão em 2025 é marcado por poucos altos e muitos baixos. O título da Supercopa Grão-Pará levantado em janeiro deu sinais de um início promissor, mas logo o time perdeu o Estadual para o rival Remo, diante da própria torcida. Na Série B, a estreia com derrota por 2 a 1 para o Athletico-PR foi seguida por resultados que não empolgaram: revés diante da Chapecoense por 2 a 0, empate em 1 a 1 com o CRB e outro em 0 a 0 com o Goiá, antes de transferir para o Leônidas Sodré. Além disso, ainda no Mangueirão, o time caiu na Copa do Brasil ao perder para o Bahia por 1 a 0 na partida de ida.

Retorno ao Mangueirão e Estratégias do Paysandu

A volta ao Olímpico representa uma tentativa de ressignificar a relação com o estádio em meio a uma temporada turbulenta. A equipe ainda busca solidez e vê nas duas partidas seguidas em casa a chance de transformar a pressão em motivação. Os próximos compromissos podem significar a saída da lanterna, mas também o início de uma reação que afaste o Papão da zona de rebaixamento.

Para atrair a presença maciça da torcida, a diretoria lançou uma campanha de ingressos promocionais, válida até o dia 3 de setembro. Na compra de mais de um bilhete, os valores foram reduzidos para R$ 20 na arquibancada e R$ 50 na cadeira. Já para compras individuais, o preço ficou em R$ 30 e R$ 60, respectivamente. A partir do lote normal, o ingresso passa a custar R$ 30 (arquibancada) e R$ 60 (cadeira) em compras múltiplas, e R$ 40 e R$ 70, respectivamente, para aquisição de apenas uma entrada. O objetivo é claro: fazer do Mangueirão um aliado na luta pela recuperação.