VEJA COMO FOI

Paysandu 1 x 2 Operário-PR: veja os gols e melhores momentos

Em uma tarde escaldante, com os termômetros castigando jogadores e torcedores na Curuzu, o Paysandu amargou mais uma derrota na Série B

Em uma tarde escaldante, com os termômetros castigando jogadores e torcedores na Curuzu, o Paysandu amargou mais uma derrota na Série B
Em uma tarde escaldante, com os termômetros castigando jogadores e torcedores na Curuzu, o Paysandu amargou mais uma derrota na Série B. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Em uma tarde escaldante, com os termômetros castigando jogadores e torcedores na Curuzu, o Paysandu amargou mais uma derrota na Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (24), o Papão foi superado pelo Operário-PR por 2 a 1, de virada, e se manteve na 19ª colocação, com 21 pontos, dentro da zona de rebaixamento. A equipe paranaense, por sua vez, subiu para a 11ª posição, com 30 pontos.

Foi a quinta partida consecutiva sem vitória do time bicolor — são três derrotas e dois empates. O próximo desafio será fora de casa, no sábado (30), contra o CRB-AL, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.


Primeiro tempo: pressão inicial, gol e empate

Empurrado pela torcida, o Paysandu começou a partida buscando o ataque. Nos primeiros minutos, dominou as ações ofensivas, enquanto o Operário adotava uma postura mais defensiva. Aos 7 minutos, o técnico Claudinei Oliveira teve que fazer a primeira alteração após Denner sentir uma lesão e ser substituído por André Lima.

Apesar do ímpeto inicial, a superioridade bicolor durou pouco. O Operário equilibrou o jogo, que passou a ser morno e com poucas chances claras. Aos 26 minutos, o atacante Ademilson arriscou um chute perigoso, mas o goleiro Gabriel Mesquita fez boa defesa.

O gol do Papão veio aos 31 minutos, em uma jogada rápida e eficiente: Heleno tocou para Garcez, que encontrou Diogo Oliveira livre para abrir o placar — 1 a 0. Foi o sexto gol de Oliveira na Série B, isolando-se como artilheiro do time.

No entanto, o momento positivo durou pouco. Com mais posse de bola e explorando os espaços deixados pela defesa paraense, o Operário chegou ao empate aos 40 minutos. Após cobrança de falta de Boschilia, Paraíba subiu de cabeça e deixou tudo igual. A igualdade no placar refletiu a queda de rendimento do Paysandu, que foi vaiado ao fim do primeiro tempo.


Segundo tempo: virada, nervosismo e pouco futebol

O segundo tempo começou com um balde de água fria para os bicolores. Aos 2 minutos, o goleiro Mesquita cometeu pênalti. Na cobrança, Boschilia converteu aos 4 minutos, virando o jogo para o Operário: 2 a 1.

A partir daí, o Paysandu se perdeu em campo. A equipe demonstrava nervosismo, errando passes simples e sem conseguir criar jogadas ofensivas. A pressão vinda das arquibancadas aumentava a instabilidade emocional dos jogadores.

Mesmo com a expulsão do zagueiro Miranda, do Operário, aos 28 minutos — em lance revisto pelo VAR —, o Papão não conseguiu aproveitar a superioridade numérica. Aos 37, o zagueiro Thalisson perdeu uma chance clara de gol, a última da equipe na partida.

O Operário soube controlar o jogo até o apito final, garantindo a vitória fora de casa e aprofundando a crise no time paraense.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.