Cada vez mais o Estado do Pará tem se credenciado como um polo de esportes radicais na região Norte e, no que depender da atleta de slackline Hellida Palheta, de 28 anos, a modalidade vai despontar com base nos seus feitos recentes no equilíbrio sobre uma fita flexível. A mesma atingiu o pódio na categoria trickline, que acrescenta a prática de manobras nas provas, no Pebas Jump, evento realizado neste mês em Parauapebas, ao reunir diversos esportes radicais, no interior paraense.
Hellida Palheta pratica o esporte desde 2016, algo que vai além do equilíbrio. Na realidade, o slackline engloba resistência física, consciência corporal e concentração, ao servir diretamente como uma atividade física ligada à saúde com base no seu dinamismo corporal.
Há 7 anos vivendo a modalidade, Hellida explicou como iniciou. “Eu vi uma moça praticando no sambódromo, na Aldeia Amazônica e quis viver isso. Há anos o esporte vem me proporcionando momentos maravilhosos, como viagens, conhecimentos. Eu pude tomar um rumo”, disse
Bombeira civil e cursando educação física, a atleta destacou como o ofício ‘casou’ para a evolução no desempenho. “Eu posso agregar a minha profissão com o esporte como meio de prevenção, segurança, ancoragem, altura. Vai além de praticar, mas ter o cuidado, direcionamento”, explicou.
Patrocinada pelo Banco da Amazônia, Hellida Palheta conseguiu erguer a bandeira do Pará em ocasiões importantes. “Consegui participar de várias experiências, como o HighLine das Mulheres, onde fui a representante do estado como monitora, organização e montagem. Graças a Deus estou conseguindo conciliar tudo e fazer o que amo”, pondera.