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Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol

Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol
Pará sucumbe, cada vez mais, no submundo do futebol

Qual é a recorrente alegria do torcedor paraense? Uma pergunta simples, com uma resposta ainda mais simples: comemorar o fracasso do rival. É assim que as torcidas de Clube do Remo e Paysandu se acostumaram nos últimos anos. Os adeptos torcem, acompanham, gastam dinheiro, vivem 100% do clube, para no final de cada temporada receberem insucesso e desrespeito daqueles que juram amar as entidades.

O que acontece com o futebol paraense? Inúmeros motivos afetam nossas agremiações e o resultado disso é ver nosso estado ir ficando para trás de outros centros. Hoje, por exemplo, assistimos Tombense, Sampaio Corrêa, Novorizontino, CRB, CSA, Operário, Náutico, ABC, entre tantos outros, disputarem regularmente a Série B do Campeonato Brasileiro.

Clubes que não possuíam o peso dos nossos e muito menos as torcidas. Outra amostra que estamos presenciando é o crescimento do futebol amazonense, que agora conta com duas equipes, Manaus e Amazonas, na mesma divisão que Remo e Paysandu. Detalhe: O Gavião do Norte foi fundado em 2013 e a Onça-Pintada em 2019.

É preciso falar do sucesso do futebol cearense? A dupla do Clássico-Rei está há anos na elite e chegando a disputar competições internacionais, como foi neste ano, onde o Ceará jogou a Sul-Americana e o Fortaleza a Libertadores. E não fizeram feio. O que falta para Clube do Remo e Paysandu pararem de “torturar” seus torcedores?












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É importante citar que nem tudo é total desastre. As diretorias realizaram algumas movimentações para melhorar a realidade. O Remo, por exemplo, espera encerrar as dívidas trabalhistas no início de 2023, ficando somente com as civis. O Paysandu conseguiu estruturar melhor seu programa de sócio torcedor e ter uma arrecadação de R$ 350 mil mensais no decorrer de 2022. Porém, é muito pouco para ter um padrão de nível Segunda Divisão, por exemplo.

E aí entram os erros. Leão e Papão não valorizam suas bases. Não possuem centro de formação e treinamento para dar uma estrutura mínima aos atletas. Se pegarmos as últimas revelações, a maioria dos jogadores que sobe para o profissional possuí muitos problemas técnicos, táticos e até mesmo psicológicos. Rony, ídolo do Palmeiras, foi moldado na base do Cruzeiro, após sair do profissional do Remo, por exemplo. Depois foi ganhando experiência e hoje é multicampeão. Pikachu é outro raro sucesso. Paulo Henrique Ganso, saído das bases da Tuna e Paysandu, embora não tenha se firmado, chegou à Seleção e fez parte do “Meninos da Vila”, um dos mais brilhantes grupos surgidos nos últimos anos. 

Há também a questão das gestões, que procuram algo sempre imediatista, mostrando amadorismo no futebol em muitas ocasiões. Os processos não são respeitados, há sempre brigas em bastidores e a preocupação do que o “vizinho” faz ou deixa de fazer. Além disso, os gestores são reféns da opinião pública, seja do torcedor ou da imprensa e caem em pressões, prejudicando todo trabalho que precisa ser desenvolvido.

Contratações equivocadas, manutenções infundadas e apostas sem retorno, há uma série de fatores que está prejudicando as equipes e as diretorias parecem fazer vista grossa para esses problemas. Juntando todo o descaso nos clubes, ainda há a cereja do bolo, que é a Federação Paraense de Futebol (FPF), sinônimo de incredibilidade, descaso, ego e briga pelo poder. Com a chegada de Ricardo Gluck Paul, promessas de que teremos novos ares (será?).












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Agora, resta ao torcedor de Remo e Paysandu se encarnarem, porque a temporada de 2022 já foi por água abaixo, mesmo com o Leão sendo campeão estadual e o Papão ainda tendo a Copa Verde para tentar o tricampeonato. O acesso à Série B do Brasileiro? Bom, nosso futebol vai tentar, mais uma vez, na temporada de 2023 e, se nada der certo, voltaremos a ver fracassos e chacotas, que já são rotinas e é a única alegria do torcedor, que merece muito mais que isso.

– Remo e Paysandu deixam de ganhar R$ 32 milhões sem acesso












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