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Para Jean Dias, meta no Paysandu é evoluir cada vez mais

O clássico Re-Pa realizado no último domingo (4), apesar da ausência de gols marcados, serviu para apresentar, de fato, novas referências do plantel bicolor. Conhecido pelo seu passe refinado, o atacante Jean Dias foi além no embate mais disputado do mundo ao servir, também, como um jogador de personalidade, ao se postar de maneira coesa e diferenciada, especialmente durante o tempo em que o Paysandu esteve com o domínio absoluto da partida.

Aplaudido pelos torcedores, reverenciado pelos companheiros e elogiado pelos cronistas, o início de parceria do atleta com a agremiação não poderia ser mais promissor do que o atual, com direito à liderança geral de assistências. Jogador de grupo, Jean Dias reiterou a importância do coletivo nesse momento. “A gente está evoluindo, estamos em processo de evolução, principalmente por estarmos conhecendo os companheiros. Temos muito pra evoluir, aprender muito com o professor Hélio (dos Anjos, técnico). Acredito que tem muito do Jean Dias para acrescentar no time”, disse.

Ainda sobre o jogo, ocasião em que o time teve a chance de se isolar na liderança da competição em caso de um acerto no arremate, o jogador seguiu. “Nos apresentamos bem, tivemos um primeiro tempo muito forte, intenso. Aquilo que o professor nos pediu, apresentamos. Não saiu gol, mas não deixamos momento algum em buscar a vitória. Colocamos em prática no jogo”, avaliou.

Se o jogo disputado no gramado deixou a desejar em determinados momentos, nas arquibancadas os torcedores chamaram a responsabilidade em um verdadeiro show de criatividade, com mosaicos tradicionais e 3D. O momento não passou despercebido. “Foi incrível, vivi um dos momentos mais especiais aqui na minha carreira, a energia que a torcida nos passou. Não parando de cantar em momento algum. Aquilo foi incrível, ficou marcado. Pra nós é uma imensa alegria ver aquela torcida vibrando”, compartilha.

O jogador ainda completou. “Foi um jogo muito especial, rodei muitos estados, mas aqui é algo inexplicável. Há uma paixão. Movimenta um estado e foi incrível ver o estádio daquele jeito”, elogia.