
Mesmo impedido de contratar novos jogadores em razão do transfer ban imposto pela Fifa como punição à dívida do clube com o Torreense, de Portugal, o Paysandu não tira o foco do mercado da bola. O Papão tenta deixar “engatilhadas” contratações que poderão ser concretizadas após a superação do imbróglio com o clube europeu. O presidente Roger Aguilera adiantou que a ideia, superado o problema, é trazer pelo menos três novos jogadores. A meta é dar mais substância ao elenco do clube visando a sequência da Série B do Brasileiro. O interesse do dirigente vem contando com a assistência do executivo de futebol bicolor Carlos Frontini e do analista de desempenho e mercado Kauê Azevedo.
Azevedo confirma o interesse na aquisição de novos atletas, que, segundo ele, estão sendo observados. “A gente vem fazendo pesquisa de mercado. É um trabalho diário nosso, meu e do Frontini. A gente conversa muito e troca muita ‘figurinha’. Todos os dias monitorando os atletas e as competições para que a gente possa estar sempre ligado e atento às oportunidades que o mercado possa vir a nos oferecer”, contou. Azevedo salientou, ainda, que o foco não está voltado apenas aos jogadores de posições necessitadas pelo elenco do clube.
“A gente olha todas as posições. Existem situações que fogem muitas das vezes ao nosso alcance, como por exemplo agora o caso do (Matheus) Vargas. Então é preciso estar atento a todas as posições. A gente não pode baixar o ritmo, pois os imprevistos sempre acontecem”, observou Azevedo. Ele se referiu à contusão sofrida pelo meio-campista bicolor, que passará por uma cirurgia, ficando nove meses afastado dos treinos e jogos do time bicolor.
Impasse do Paysandu com o Torreense
O Paysandu e o Coritiba-PR são os únicos clubes que ainda não contrataram ninguém após a abertura da nova “janela” de transferência do Brasileiro. O prazo vai até o dia 2 do próximo mês. A dívida do Paysandu com o clube português, pela transferência do lateral-esquerdo Keffel, era, inicialmente, 155 mil euros (cerca de 990 mil reais), mas apenas uma parte do valor (75 mil euros, R$ 439,54 reais) foi paga, o que fez o Torreense recorrer à Fifa.