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Papão foca na reação: “A gente tem de tomar vergonha”, diz Bryan

Time bicolor não consegue sair do Z4 e a torcida não alivia ninguém. Próximo jogo do Papão será contra o CRB.

Tome vaia! Fiel não engole nova derrota em casa - Foto: Wagner Almeida/Diário
Tome vaia! Fiel não engole nova derrota em casa - Foto: Wagner Almeida/Diário

Cabisbaixos e sem encontrar palavras para se expressar, os jogadores do Paysandu deixaram o gramado da Curuzu, ontem, sob as vaias do torcedor. Assim, nas curtas entrevistas concedidas à imprensa, os jogadores não contestaram as críticas vindas das arquibancadas e cadeiras após a derrota por 2 a 1 para o Operário-PR. Muito ao contrário, eles reconheceram que o Papão jogou mal e não merecia outra atitude por parte dos torcedores. ”É complicado. Não tem nem o que falar. É só trabalhar mesmo”, resumiu o lateral-direito Edilson. Inclusive, alguns jogadores preferiam nem atender o pedido de entrevista pelos repórteres.

Enquanto isso, o lateral-direito Bryan Borges, que substituiu Edilson, foi um dos poucos que concordou em falar. “Está sendo difícil, mas (o torcedor) tem de vaiar mesmo. É inadmissível a gente perder um jogo dentro de casa de novo. A torcida está de parabéns hoje (ontem), tem de vaiar mesmo. A gente tem de tomar vergonha”, declarou o defensor. Já o atacante Diogo Oliveira, autor do único gol do Papão foi direto. “Estamos entregando o gol para os adversários”, acusou o principal artilheiro do Paysandu na Série B do Brasileiro, com seis tentos.

Papão em busca de reação na Série B

Agora, o Paysandu vai tentar a sua reabilitação na Série B jogando fora de Belém. Será no sábado, no estádio Rei Pelé, em Maceió, diante do CRB-AL, que, no sábado passado, caiu, em seus domínios, frente ao Athletico-PR, por 1 a 0. O técnico Claudinei Oliveira tem uma semana inteira para tentar corrigir os erros apresentados pelo time, que deverá ter a volta do volante Leandro Vilela, que trata de um estiramento muscular.