Na manhã deste domingo (10), o Palmeiras denunciou um ataque com bombas e rojões contra a Academia de Futebol, centro de treinamento do clube localizado na zona oeste de São Paulo. O episódio ocorreu durante a madrugada e, segundo o clube, imagens de câmeras de monitoramento já foram separadas e serão entregues à Polícia Civil, que investigará o caso. Um Boletim de Ocorrência será registrado.
O ataque ocorre em meio a uma sequência de protestos da torcida, iniciados ainda na última terça-feira (5), antes do clássico contra o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, torcedores levaram cestas de doces até o CT em tom de crítica ao desempenho do elenco e da comissão técnica liderada por Abel Ferreira.
A derrota no clássico e consequente eliminação do Palmeiras intensificaram as manifestações. Após o jogo, torcedores protestaram com gritos e xingamentos contra o técnico Abel, a presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e jogadores da equipe.
O movimento tem sido liderado principalmente pela principal torcida organizada do clube, atualmente rompida com a diretoria. Apesar da adesão de outros grupos em alguns momentos, parte da torcida se mostrou contrária aos ataques, vaiando os protestos mais agressivos.
O Palmeiras ainda não comentou oficialmente sobre reforço na segurança do local, mas confirmou que acompanha o caso de perto junto às autoridades.