Bola

Ordem no Remo é manter os pés no chão: trabalho está só no começo

Tylon Maués

Gustavo Morínigo não é de mostrar empolgação. Ele sabe que ainda está num início de trabalho e que, pela primeira vez desde que chegou ao Baenão, terá um desafio em que o Remo não é o favorito – o jogo diante do Amazonas-AM, pela Copa Verde. Ele lembrou que o goleiro Marcelo Rangel foi muito comemorado pela torcida, no duelo frente ao Santa Rosa, fazendo pelo menos cinco grandes defesas, mas que isso é sintomático de que a equipe azulina teve muito trabalho. “Temos que seguir, até pela falta de tempo, darmos a mesma formação a todo o elenco, já que estamos trabalhando com o time titular e com eventuais trocas. São muitas informações para pouco tempo”.

Morínigo não negou os números do time desde que chegou ao clube, classificando-os como importantes, mas reforçou que ainda é muito cedo e que deseja trabalhar mais com todo o elenco para controlar a evolução tática do time. “Temos que focar em nós mesmos, seguir melhorando e não olhar rivais. Acreditamos na qualidade do elenco e nestes jogadores. Alguns estamos dando ritmo e oportunidades, ao ponto de equilibrar a parte física e técnica do time”, disse. “Temos segurança defensivamente, mas também buscamos ser ofensivos, porém buscamos plantar a identidade de um time seguro, que joga e é perigoso”, completou Morínigo.

Quanto ao resultado de sábado, o comandante remista classificou a vitória como muito importante, destacando o fato de o time sair de campo mais uma vez sem ter sofrido gols também. O maior controle sobre as ações do Remo em campo com o passar dos dias de treinamentos foi destacado por ele. “Estamos fazendo gols, mas na verdade esse ainda não é o meu foco. Estamos começando o trabalho, temos muitas preocupações e muito trabalho com todo elenco e teremos jogos mais complicados. Meu foco em si é controlar a evolução tática para o que queremos para esse time. São números importantes”.