'O time vai correr, vai competir, lutar', promete Ricardo Catalá

. No Baenão, aparentemente apenas duas dúvidas parecem ainda repousar na cabeça do treinador. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo
. No Baenão, aparentemente apenas duas dúvidas parecem ainda repousar na cabeça do treinador. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

Tylon Maués

Na reta final da preparação para o clássico Re-Pa, o técnico Ricardo Catalá concedeu entrevista coletiva em que falou do que espera do encontro entre Clube do Remo e Paysandu, ele lembrou do último embate do ano passado, vencido por 1 a 0 pelo Papão, o único clássico em que disputou no comando da equipe azulina. Na ocasião, dois pênaltis duvidosos foram marcados para cada lado, mas o remista foi defendido pelo goleiro adversário, ao passo que a penalidade alviazul foi convertida. Ele usou esse exemplo para mostrar o quanto jogos como esses são imprevisíveis.

Com o time praticamente definido, dificilmente haverá surpresas de sua parte, assim como do outro lado da Almirante Barroso já há praticamente uma definição. No Baenão, aparentemente apenas duas dúvidas parecem ainda repousar na cabeça do treinador. O volante Daniel se recuperou de uma lesão e está à disposição depois de ficar de fora do jogo contra o Castanhal. Já o meia-atacante Marco Antônio vem pedindo passagem, sempre substituindo o atacante Ronald, que não vem tendo um bom começo de temporada.

A definição, se é que já foi feita, deve ficar para até amanhã de manhã, último treinamento que Catalá terá com seus jogadores antes do período de concentração visando a partida. Ontem, em entrevista coletiva, o treinador azulino falou sobre a preparação do time, a ansiedade pelo jogo, entre outros assuntos.

ESCALAÇÃO
“A escalação sai uma hora antes do jogo, isso é um padrão, a gente já faz isso desde o ano passado e a gente vai seguir mantendo por diversos motivos que eu já mencionei aqui. Obviamente, para não oferecer nenhum tipo de vantagem ao adversário, porque em muitos momentos a gente pode fazer uma alteração no vestiário. Às vezes um jogador vai com dúvida física para o vestiário e ele faz um teste. Às vezes nós preparamos dois cenários, um no tempo de sol e tempo aberto, o outro com chuva, num campo em que o jogo vai ser um jogo mais de choque. Enfim, então existem algumas circunstâncias que podem interferir na escalação”.

DIFICULDADES
“Espero um jogo disputado, um jogo em que as equipes não estarão no seu melhor momento técnico, físico e de entrosamento, porque nós estamos competindo há menos de duas semanas. Mas, como um jogo como esse, dessa importância, desse tamanho, pela rivalidade, por se tratar de um clássico, a gente sabe que é um jogo grande, decidido nos detalhes, então é muito importante que a gente tenha um nível de atenção altíssimo para conseguir competir bem, fazer um jogo seguro defensivamente, como a gente apresentou até agora, e que a gente consiga ter um aproveitamento das oportunidades criadas. Esse tipo de jogo com poucas oportunidades para ambos os lados. Acho que vai vencer quem for mais competente em aproveitar as chances que vão aparecer”.

ANSIEDADE
“Estamos felizes com a oportunidade de representar o Clube do Remo em um jogo desse tamanho. Espero que seja uma festa bonita e que ela favoreça o esporte. A rivalidade é importante, bacana, legal, mas que não passe nada além da rivalidade e que haja respeito tanto dentro quanto fora de campo, como nas arquibancadas, nas ruas de Belém espero que seja realmente uma festa”.

COMPETITIVIDADE
“O resultado não é uma coisa que se não controla. Na última partida, por exemplo, nós perdemos com um pênalti inexistente, então tem coisas que você não controla. Mas, tudo que estiver ao nosso controle eu posso prometer. O time vai correr, vai competir, lutar e ser organizado. Do outro lado também tem um bom treinador, um bom elenco, um bom time que também vai lutar. Nesse período da temporada, quando as duas equipes ainda estão em fase de preparação, é preciso não dar chances ao adversário para competir até o fim”.

RESPEITO
“Não tenho interesse em saber o que está sendo treinado do outro lado. Existe uma barreira do respeito e ela tem que ser respeitada. Que eles tenham privacidade e que trabalhem da melhor forma possível, pois é isso que esperamos. Buscamos uma disputa limpa e justa para que domingo cada um mostre suas virtudes”.