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O PAI DA BOMBA: Remo virou coisa de cinema em 2023 e isso não é um elogio!

Uma das febres do momento no que se refere ao cinema mundial é o alvoroço relacionado ao filme ‘Oppenheimer’, que narra a história de J. Robert Oppenheimer, físico americano considerado o ‘Pai da Bomba Nuclear’. Mas, de acordo com o Fenômeno Azul, a ida às salas de cinema pode ser substituída sem susto para as arquibancadas do Baenão ou de qualquer praça esportiva em que o time profissional do Clube do Remo for se apresentar, já que o título de verdadeiro ‘Pai da Bomba’, nesse caso futebolística, é direcionado à figura do presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, ao montar um projétil mortal no gramado, que acaba com a vontade de viver dos torcedores. Os pontos em comum entre película e gestão são de assustar cada espectador ou torcedor.

Assim como no filme, o cartola azul-marinho reuniu uma equipe com o projeto audacioso para instaurar a paz no Evandro Almeida com a promessa de títulos e conquistas em 2023. Mas o único artefato criado entre presidência, diretoria de futebol e comissão técnica, foi de uma bomba de ruindade no elenco, composto por moleza e limitação, na mesma proporção de urânio e plutônio na bomba atômica.

O péssimo planejamento do Leão Azul não daria outra. Enquanto os testes da explosão no filme ocorreram em uma cidade quase que inabitável, Los Alamos (EUA), o bombardeio azulino foi em seu próprio quintal, ao explodir todas as chances que tinha para vencer a guerra nas quatro linhas contra os seus adversários no Baenão, começando pelo Estadual ao entregar título da competição e qualquer tipo de reação na condução pela terceira divisão. Para se ter uma ideia, se a equipe tivesse vencido um único jogo em Belém em seu retrospecto negativo, estaria a um ponto de distância do G8.

A bomba azulina, por sinal, conta com elementos ainda mais danosos ao seu torcedor neste ano. Com um retorno quase que radiativo no mundo azulino, ‘as ogivas’ eram encontradas em tudo que é canto: setor ofensivo, meio-campo, defesa e com direito a projétil, também, nas tentativas desesperadas nas duas comissões técnicas que assumiram o ‘Projeto Acesso’, avesso ao ‘Projeto Manhattan’, que tinha como propósito possuir um armamento de intimidação aos adversários.

De acordo com o filme, o físico passou de uma pessoa intelectualmente respeitada para uma ameaça, até conseguir o seu respeito com o passar dos anos. Pelo lado azulino, a tendência é que não ocorra tal redenção com base no excesso de bombardeios aplicados somente neste ano, ao referendar a frase antológica de Oppenheimer. “Agora, eu me tornei a morte, a destruidora de mundos”.