Nildo Lima
Um dia após sofrer a derrota, fora de casa, diante do Botafogo, pela Série C do Brasileiro, o Paysandu voltou a ser castigado, ontem, desta vez, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. A corte maior do futebol brasileiro julgou e puniu o Papão por conta dos incidentes registrados na partida contra o Operário-PR, pela 7ª rodada da Terceirona, no estádio Germano Kruger, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Na oportunidade, integrantes da proscrita facção Terror Bicolor atiraram bombas na torcida do time da casa, o que rendeu a pena de multa e dois jogos sem a presença de parte da torcida de ambas as equipes na competição.
O Paysandu terá de pagar uma multa de R$ 30 mil pelos distúrbios e ainda disputar duas partidas como mandante de portões fechados ao público em geral, só sendo permitido o acesso de menores de 16 anos e das mulheres ao local dos jogos.
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O jogo de sábado, contra o Brusque-SC, ainda poderá ter a presença de torcedores que estão fora da determinação do STJD, já que a venda de ingressos já havia iniciado. O Papão deve recorrer para tentar livrar o clube da punição. “O Departamento Jurídico do Paysandu já está ciente da punição e tomando as medidas cabíveis para tentar anular a pena”, informou a assessoria do clube.
Caso não consiga reverter a pena, o Paysandu terá que cumprir a punição no clássico contra o Clube do Remo, dia 17 de julho, e no jogo contra o CSA, no dia 29 de julho. Assim, o Re-Pa pode ganhar esse componente inédito de só contar com mulheres e crianças nas arquibancadas do Mangueirão.
Esta não é a primeira vez, no campeonato, que o Papão é punido pelo STJD por conta de problema semelhante ao ocorrido no interior do Paraná. Nos jogos contra o São Bernardo-SP e Floresta-CE, a equipe alviceleste atuou sem a presença de seus torcedores. Os portões da Curuzu foram fechados até mesmo a menores de 16 anos e mulheres, o que causou um grande prejuízo financeiro à agremiação.
