Nildo Lima
Um dos novos contratados do Paysandu, o lateral-direito Igor Bosel, de 28 anos, é mais um jogador a compor o elenco do time para uma posição que ainda causa saudades ao torcedor por ter tido Yago Pikachu como sua grande referência. A missão, no entanto, é encarada com toda a naturalidade pelo novo defensor bicolor. “O Pikachu é um grande jogador, mas só em vestir a camiseta do Paysandu já é um grande desafio”, disse o lateral ao ser questionado no último sábado, na Curuzu. Na coletiva, Bosel procurou explicar a sua saída do Campinense-PB, da Paraíba, pelo qual ele não chegou a jogar.
“Gostaria de deixar bem claro que cheguei ao Campinense depois do descenso deles. Não estava na decadência deles. Cheguei este ano para a disputa do campeonato deles, o Estadual, e a Série D. Então, eu não estava no descenso deles”, explicou o lateral-direito, informando que recebeu várias mensagens falando dessa inexistente queda dele junto com o time paraibano para a quarta divisão do campeonato nacional. “Passei apenas 20 dias lá, quando recebi o convite do Paysandu e não pensei duas vezes em vestir essa camiseta pesada e bonita que é”, detalhou o novo jogador bicolor.
Sobre o Papão, Igor Bosel afirmou ter enfrentado algumas vezes quando esteve em outro clube. “É uma referência que tenho só de jogar contra mesmo. Enfrentei diversas vezes o Paysandu na minha época de Londrina-PR. Sei que é difícil vir aqui jogar contra o Paysandu pela torcida que o time tem”, comentou o lateral. “Hoje quero desfrutar desse lado positivo, chamando a torcida para o meu lado. Com certeza a gente vai desfrutar disso e conseguir os títulos em 2023”, declarou Bosel.
O fato de disputar posição com outro lateral-direito que está chegando também este ano ao Papão, segundo Bosel, não muda muita coisa na briga pela titularidade. “Acredito que é o início de temporada, é o início de um novo trabalho. Com certeza ocorrerá aquela briga sadia”, previu. “Isso (a titularidade) a gente vai deixar lá pra frente para o professor (técnico Márcio Fernandes) decidir quem vai jogar”, apontou. O lateral garantiu ter ficado espantado com a quantidade de mensagens que recebeu de torcedores do Paysandu.
“Já sabia da força da torcida do Paysandu. Sei que é uma torcida eletrizante, apaixonada. Desde o primeiro momento que o Paysandu me procurou, recebi diversas mensagens”, revelou. “Isso é muito bom. A gente sente o carinho do torcedor. Espero retribuir isso dentro de campo”, disse o lateral, empolgado ao vestir a camisa bicolor pela primeira vez. “Acho que fiquei muito legal com essa camiseta, que é muito bonita. Agora é procurar fazer um 2023 de sucesso e maravilhoso”, concluiu.