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Novillo tem retorno em grande estilo no Paysandu

Novillo ficou um mês fora do time para se recuperar do choque de cabeça no Re-Pa do Parazão, mas voltou bem e a zaga está um paredão.

Novillo tem retorno em grande estilo no Paysandu Novillo tem retorno em grande estilo no Paysandu Novillo tem retorno em grande estilo no Paysandu Novillo tem retorno em grande estilo no Paysandu
O argentino é considerado um dos pilares da defesa do Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
O argentino é considerado um dos pilares da defesa do Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Apontado, hoje, como o principal jogador da defesa bicolor, o zagueiro argentino Joaquín Novillo, de 27 anos, sofreu um grande susto ao se chocar, cabeça com cabeça, com o meia Jaderson, do Remo, no 1º Re-Pa da decisão do Parazão. Por conta do baque, o defensor ficou um mês sem treinar e, com isso, foi afastado do time. Mas, em seu retorno, o zagueiro tem mostrado a mesma eficiência de antes do grande susto que passou, participando, inclusive, do Re-Pa do último sábado, quando pôde reencontrar com Jaderson após o choque acidental entre ambos. Em entrevista, na Curuzu, o argentino falou sobre a recuperação da concussão que sofreu.

“Eu tive, eu acho, cinco ou quatro dias sem treinar, sem fazer nada. E depois eu fui evoluindo nos treinos. Primeiro era bem leve e depois mais forte, até poder voltar a ter contato com a bola e voltar a cabecear, que era o que eu não podia fazer”, explicou Novillo. “Eu passei mal, na verdade eu me senti mal, porque eu vinha jogando, estava bem, e estar um mês fora me doeu. Eu gosto muito de treinar, de jogar, e não poder fazer isso me doeu, mas pude superar”, completou. O zagueiro comentou a sua participação no último Re-Pa, que, aliás, mais uma vez, foi das melhores.

Re-Pa foi bom, mas é página virada

O fato do Papão ter vencido o clássico mereceu comentário à parte do jogador, em especial pela rivalidade entre Papão e Leão. “Por sorte, me senti bem, com confiança, isso é importante. E, na verdade, o triunfo foi muito lindo, nós nos preparamos muito na semana, e estávamos muito confiantes que íamos ganhar, e íamos sair desta fase de maus resultados. O ambiente e o clima que se vive no Re-Pa é algo único. Eu joguei clássicos na Argentina, importantes, mas aqui se vive de outra forma, é muito lindo”, declarou.

Mas, o principal confronto do futebol da região Norte já é página virada para os bicolores. Segundo Novillo, os atletas estão focados, agora, no adversário da próxima segunda-feira, a Ferroviária-SP, quando o Papão buscará a sua 3ª vitória seguida na competição. “Ontem (anteontem), quando voltamos para treinar, já não se fala mais de Re-Pa, já não se fala mais nada. Agora é ganhar a Ferroviária para sair daqui de baixo da tabela”, afirmou.

Sobre o fato de o Paysandu não sofrer gol há dois jogos, nas vitórias por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP e o Remo, o jogador afirmou que se trata não apenas de treinamento da defesa do time, mas também de uma questão mental. “Creio que começamos a nos comunicar mais, a falar mais dentro e fora de campo. Todos os dias, segunda, terça, quarta falamos baliza zero, baliza zero. É uma questão física e mental”, diz o jogador. Ele informa que todos os defensores do Papão seguem este mantra.