
Lando Norris venceu, neste domingo (25), o GP de Mônaco de Fórmula 1. O piloto da McLaren soube administrar as paradas obrigatórias, além dos momentos de pressão de Max Verstappen (Red Bull) e Charles Leclerc (Ferrari) para garantir o título. Apesar da corrida tranquila, o britânico só reassumiu a liderança na penúltima volta, quando Verstappen foi para os boxes.
Verstappen era o líder na pista até a volta 77, mas Norris estava ‘tranquilo’ na ponta. Isso porque o piloto da Red Bull tinha uma parada para cumprir e, caso optasse por seguir na pista, levaria 30 segundos de punição.
Norris largou na pole e conquistou sua primeira vitória em Mônaco. Charles Leclerc pressionou nas últimas voltas, mas ficou na segunda colocação. Oscar Piastri completou o pódio e Max Verstappen cruzou a linha em quarto.
Já Gabriel Bortoletto, da Sauber, fez uma corrida de recuperação e terminou em 14º. O brasileiro bateu logo na primeira volta, foi para a última colocação e conseguiu cruzar a linha à frente de seu companheiro de escuderia.
Como foi a corrida
Bortoletto bateu na primeira volta, e corrida voltou a ter bandeira amarela na nona. O brasileiro se chocou contra o muro logo, forçando a entrada do safety car virtual. Ele voltou para a corrida, mas na última colocação. Pouco depois, Gasly se chocou com Tsunoda ao tentar uma ultrapassagem, entornou a roda dianteira e foi forçado a abandonar. O choque forçou nova bandeira amarela, retirada na 11ª volta.
Equipes variaram estratégias por regra “antitédio” de Mônaco. Obrigados a fazer três paradas, a corrida completou 34 voltas com pilotos já com duas trocas como Hadjar, Ocon e Colapinto e outros ainda “zerados” como Carlos Sainz, George Russell e Andrea Kimi Antonelli. Já Bortoletto foi o primeiro a completar três paradas.
Alonso foi mais um obrigado a deixar a prova. O espanhol reclamou do carro durante grande parte da prova e precisou abandonar na 38ª volta, após começar a sair fumaça do carro. Como conseguiu “estacionar” em um recuo, não foi necessário assinar a bandeira amarela.
Albon “segurou” segundo pelotão e travou corrida de dupla da Mercedes. Na segunda metade da prova, Sainz e Albon inverteram posições e o tailandês, então décimo colocado, reduziu a velocidade para segurar os demais pilotos, especialmente Russell e Antonelli, da Mercedes. Preso, Russel optou por “cortar caminho” para ultrapassar Albon e acabou penalizado.
Norris e Verstappen se revezaram na primeira colocação, mas sem ultrapassagens. O piloto da McLaren largou na pole e conseguiu se manter na primeira colocação, sendo “ultrapassado” pelo carro da Red Bull nas duas paradas dos boxes. Líder faltando cerca de 20 voltas para o fim, Verstappen optou por segurar ao máximo sua parada para tentar assegurar a liderança.
Verstappen levou pneus ao limite, mas parada forçada tirou chance de vitória. O holandês segurou 48 voltas com o mesmo jogo, mas queimou pneus, foi diminuindo de velocidade e, ainda precisando cumprir uma parada caiu para a quarta colocação, deixando a vitória com Lando Norris.
Classificação do GP de Mônaco
- Lando Norris (GBR, McLaren Mercedes)
- Charles Leclerc (MON, Ferrari)
- Oscar Piastri (AUS, McLaren Mercedes)
- Max Verstappen (HOL, Red Bull Racing Honda RBPT)
- Lewis Hamilton (GBR, Ferrari)
- Isack Hadjar (FRA, Racing Bulls Honda RBPT)
- Esteban Ocon (FRA, Haas Ferrari)
- Liam Lawson (NZL, Racing Bulls Honda RBPT)
- Alexander Albon (TAI, Williams Mercedes)
- Carlos Sainz (ESP, Williams Mercedes)
- George Russell (GBR, Mercedes)
- Oliver Bearman (GBR, Haas Ferrari)
- Franco Colapinto (ARG, Alpine Renault)
- Gabriel Bortoleto (BRA, Kick Sauber Ferrari)
- Lance Stroll (CAN, Aston Martin Aramco Mercedes)
- Nico Hulkenberg (ALE, Kick Sauber Ferrari)
- Yuki Tsunoda (JAP, Red Bull Racing Honda RBPT)
- Kimi Antonelli (ITA, Mercedes)
Não completaram - Pierre Gasly (FRA, Alpine Renault)
- Fernando Alonso (ESP, Aston Martin Aramco Mercedes)