Bola

Nome de Alarcon Pacheco ganha força para executivo de futebol no Remo

Matheus Miranda

O primeiro passo para a versão 2023 do Clube do Remo foi dado, no começo desta semana, com o anúncio da contratação de Marcelo Cabo como o líder da comissão técnica azulina. Para ajudar o treinador a concretizar o seu objetivo em vencer com o Leão Azul, conforme ponderado na coletiva de apresentação do técnico, o foco agora é acordo com um executivo de futebol.

O presidente Fábio Bentes destacou que o dirigente deve ser anunciado até a primeira quinzena de novembro. Contudo, de acordo com uma fonte interna, o Mais Querido pode adiantar e divulgar o nome do homem forte do carro-chefe azul-marinho já nesta sexta-feira (28). Alarcon Pacheco é o profissional que deve assumir a vaga que está em aberto desde a demissão de Nei Pandolfo.

Atualmente na Chapecoense-SC, a expectativa é aguardar o fim da Série B nacional, programado para o próximo dia 6 de novembro, data da rodada final da segunda divisão de 2022. A Chape briga contra o rebaixamento, por isso o assunto tem sido tratado com cautela internamente. Pacheco, por sinal, trabalhou com Marcelo Cabo nesta temporada justamente na equipe catarinense.

Sem confirmar nomes, o presidente Fábio Bentes, destacou: “Estamos com conversas adiantadas. Acho que no máximo de 7 a 10 dias vamos anunciar. O planejamento já iniciou. Acho que o ponto de partida é entender a forma que o treinador joga até para o executivo buscar as peças. Já iniciamos essa conversa, diálogo, para entender o que o Marcelo deseja com as peças que nós temos e as peças que vamos buscar. Com a chegada do executivo isso vai se somar para cuidar das tratativas com esses atletas”, explicou o cartola sobre a projeção do trabalho em conjunto.

INVESTIMENTO PROMETE SER ALTO

Com a chegada de Marcelo Cabo, naturalmente o recado que a gestão azulina repassa ao torcedor é de forte investimento para o próximo ano, especialmente pelo fato de que 2023 encerra o ciclo de Fábio Bentes à frente do Conselho Diretor (Codir) azulino. Outro fator positivo é o fim das dívidas trabalhistas previstas para o primeiro semestre.

Nesse sentido, o aporte no futebol profissional deverá ser agressivo. “Depois de quatro anos de organização temos condições de fazer um investimento melhor em campo. A gente vem ano a ano crescendo o investimento. Em 2019, para o Paraense, o orçamento era de R$ 200 mil, depois R$ 300 mil, de lá para cá teve uma crescente. Ano que vem vamos investir mais do que já investimos, mas esse número é interno, mas pode ter certeza que é mais do que já foi investido nos outros anos”. A tendência é que seja investido no Parazão um valor de até R$ 800 mil.

  • EM NÚMEROS
    R$ 800 mil – Valor especulado do investimento do time para a disputa do Parazão.