Nildo Lima
Em pleno andamento da montagem de seu elenco para a temporada 2024, o Paysandu convive com uma onda de especulação que envolve os nomes de jogadores que estariam na lista de profissionais que estariam nas pretensões do clube.
Os mais evidentes, no momento, são dois velhos conhecidos do torcedor bicolor: os atacantes Aylon, de 31 anos, que esteve na Curuzu em 2015, e o ídolo da Fiel, Nicolas, de 34 anos, que por três temporadas esteve no clube – 2019/2020/2021. Procurado, ontem, pela reportagem, o executivo Ari Barros preferiu não se aprofundar sobre o assunto, alegando outras prioridades no momento.
A forma como trabalho não é possível eu falar em nomes neste momento”, alegou. “Primeiro estou tratando da rescisão e renovação de contratos dos jogadores”, justificou, se referindo aos atletas que defenderam o Papão na Série C do Brasileiro deste ano. Sobre Nicolas, o funcionário bicolor, cujo contrato foi renovado recentemente, afirmou: “O Nicolas dispensa comentários, mas ele está, no momento, com a cabeça voltada para o Ceará-CE. Se a gente fala alguma coisa (sobre a volta do atleta à Curuzu) pode, de repente, mexer com a cabeça do menino”, comentou.
Enquanto Aylon teve como último clube o Novorizontino-SP, pelo qual disputou 552 partidas, marcando 13 gols, Nicolas se encontra no alvinegro cearense, sem cumprir uma boa jornada. Em 27 partidas, o atleta marcou apenas três gols. Número bem abaixo do que ele conseguiu obter com a camisa do Papão, pelo qual, em três temporadas, assinalou 37 gols. Após deixar o clube paraense, o atacante defendeu por três anos também o Goiás-GO, disputando 96 partidas pelo clube, marcando 29 gols.
Recentemente, o presidente bicolor Maurício Ettinger informou ter conversado com Nicolas, deixando no ar a possibilidade do “repatriamento” do atleta pelo Paysandu. “A gente tentou trazer o Nicolas esse ano. O problema é que ele já tinha jogado Brasileirão e Copa do Brasil por dois times diferentes (Goiás e Ceará), então não íamos conseguir usar ele aqui”, disse Ettinger.
“O negócio estava quase fechado, foi só por isso que ele não veio. Acho que ele pode se encaixar bem no nosso elenco do ano que vem. Falei por telefone com ele e ele quer vir”, argumentou o dirigente.
O fato de o Paysandu ter conseguido o acesso à Série B do ano que vem faz com que a direção do Papão seja procurada diariamente por empresários dispostos a colocar seus jogadores no clube. Alguns desses procuradores não são bem vistos na Curuzu, segundo uma fonte, por terem se recusado a negociar seus atletas quando o clube estava na Série C.