Depois de um 1º tempo sem brilho, mais por falta de assistência do que de seu esforço, o atacante Nicolas voltou a brilhar intensamente na 2ª etapa da decisão da Supercopa Grão-Pará, contra a Tuna Luso. Foram dele os gols que garantiram ao Paysandu a primeira conquista do clube na temporada que só está começando. Com os gols marcados, o ídolo da Fiel chegou à marca de 61 tentos em sua trajetória no Paysandu. Ele é o 4º maior goleador do Papão no século.
Nicolas, capitão do time, foi encarregado de receber e levantar o “caneco” da Supercopa. A Fiel, presente em maior número no Mangueirão, foi ao delírio. Antes do ápice do evento, Nicolas falou sobre a apresentação da equipe bicolor. “Conseguimos administrar o jogo e no 2º tempo conseguimos matar. É um prêmio coletivo, uma conquista coletiva e um prêmio individual, que é sempre muito importante. Trabalho muito para fazer os meus gols, que às vezes não acontecem. Fazia um tempinho que eu não fazia, mas nunca deixei de trabalhar”, disse o artilheiro. Nicolas havia marcado pela última vez no dia 12 de julho, contra o Ceará-CE, pela Série B do Brasileiro.
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Finalmente, na entrevista ainda no gramado de jogo, o atacante seguiu falando sobre os gols que marcou. “É um trabalho que faço pra mim mesmo. Me cobro muito antes de qualquer crítica de fora desde crítica construtiva e negativa. Sou o cara que mais se cobra. Isso mostra que sou um cara muito competente”, declarou o atacante. A saber, Nicolas marcou gols nas três últimas decisões disputadas pelo Papão: Copa Verde, Parazão, do ano passado e a Supercopa Grão-Pará, hoje.
