A história do Paysandu tem sido escrita por grandes artilheiros, e Nicolas caminha para cravar ainda mais seu nome entre eles. Com 63 gols pelo clube, o atacante é o terceiro maior goleador do Papão no século e o principal da equipe na temporada, com seis gols. Neste domingo (23), no Mangueirão, ele será uma das principais esperanças do torcedor bicolor na busca pela vitória sobre o maior rival, pela sétima rodada do Campeonato Paraense.
O camisa 11 chega embalado para o clássico. Afinal, no último jogo, foi dele o gol que encerrou uma incômoda sequência de quatro partidas sem vitória, decretando o triunfo sobre o Independente, ao seu melhor estilo: de cabeça. Ou seja, um alívio para o time e para a torcida, que sabe do peso de Nicolas nos momentos decisivos. “Acho que pelo fato de irmos construindo ao longo dos anos, acabávamos não sabendo a dimensão. Costumo brincar que gol nunca é fácil de fazer, e 63 não é pouca coisa. Fico muito honrado de estar nessa prateleira, com essa marca tão expressiva, ao lado do Zé, do Robgol, do Yago”, destaca.
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Agora com o foco no Re-Pa, o jogador tem um histórico positivo em clássicos e conhece bem a atmosfera do maior duelo do futebol da região Norte. Mais do que um jogo, o Re-Pa representa tradição, rivalidade e paixão. Para o atacante, estar em campo nessa partida é motivo de orgulho. “Para mim, o Re-Pa é sempre maravilhoso. Gosto muito do jogo, tenho um histórico positivo nos clássicos e espero que não seja diferente. Esperamos casa cheia. Tenho certeza de que é um dos maiores clássicos do país. Jogo gigante, a cidade praticamente para. Me sinto muito honrado de fazer parte dessa história, de participar dos clássicos”, disse.
Atacante alerta companheiros para importância do Re-Pa
Além da experiência, Nicolas também assume o papel de liderança dentro do elenco. Com uma trajetória consolidada no Paysandu, ele busca transmitir aos mais jovens e aos novatos a importância do clássico e a mentalidade necessária para encará-lo. “A gente tenta passar um pouco de vivência. Experiência todos tem, mas precisamos tratar o clássico de forma diferente. É um jogo anormal, não é mais um jogo. É uma história muito grande envolvida e precisamos respeitá-la”, explicou, ao seguir: “Talvez eu seja o que mais tenha jogado o clássico aqui, então tenho a obrigação de passar isso para eles. Mas tenho certeza de que são atletas preparados para jogos grandes. Estamos criando uma unidade de grupo muito forte e queremos contribuir para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível”, completa.
