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Neymar transforma seleção: 'A casa dele', afirma lateral Danilo

A CBF, por meio do médico Rodrigo Lasmar, fez nova avaliação após a cirurgia de Neymar e ficou feliz com o resultado. Foto-Wagner Santana/diário do Pará.
A CBF, por meio do médico Rodrigo Lasmar, fez nova avaliação após a cirurgia de Neymar e ficou feliz com o resultado. Foto-Wagner Santana/diário do Pará.

Tylon Maués

Enquanto os jogadores entravam no gramado, os poucos presentes no mangueirão que não estavam trabalhando comemoravam um a um, mas nenhum foi tão festejado quanto Neymar. O jogador do Al Hilal veio a Belém e treinou com os companheiros. A presença em campo na sexta-feira do atacante do clube saudita ainda é uma incógnita, mas a presença dele no elenco foi comemorada pelos companheiros.

“Eu estava falando com ele no almoço, a gente joga junto desde 2010 e desde 2010 eu escuto ‘Neymar, cadê você? Eu vim aqui só para te ver’ na porta dos hotéis. Todo mundo quer ver o Neymar jogando. Ele gosta de jogar bola. Terminou o treino, estava cansado, ele vai dar toquinho, chutar bola. A casa dele é a seleção brasileira, o lugar em que ele se sente melhor. A gente espera que ele esteja no melhor nível, alegre. Quando ele está assim, é difícil segurá-lo”, comentou Danilo.

O lateral-direito falou sobre o primeiro contato com o novo treinador, desejando que ele seja vitorioso e que seu estilo possa, de alguma forma, resgatar o orgulho do torcedor brasileiro de torcer pela seleção. Quanto ao treinador ainda ter o status de interino, Danilo foi enfático como ele e os companheiros encaram o trabalho que se iniciou ontem.

“O treinador da seleção é o Diniz, tem todo o respaldo dos jogadores. Não vamos tentar criar uma base, uma dinâmica, pensando que amanhã vai chegar outra pessoa. O Diniz é o nosso treinador, não tem esse papo de interino. Depois, não sei quem vai estar aqui, não sei se eu vou estar aqui. Aproveito esse momento para aprender tudo aquilo que ele possa passar para a gente. Sobre nós atletas, eu já falei na outra convocação que a seleção já contribuiu muito a nosso favor. Nos deu prestígio, maior conhecimento internacional. Então, temos que assumir essa responsabilidade. Na maioria das vezes, o jogo se trata mais sobre a nossa atitude do que propriamente do adversário. Sem menosprezar, entendendo o peso que cada jogador daqui tem”.