GABRIEL VAQUER
ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – Quem estava no Ney em Alto Mar, cruzeiro promovido pelo jogador Neymar Jr, finalizado na última sexta (29), não comentava em outra coisa: a idolatria do jogador da seleção brasileira ao rapper Oruam, 23.
Oruam foi uma das atrações musicais do local, que tinha a presença de diversas celebridades, como Virginia Fonseca, Zé Felipe, Silvia Abravanel, MC Daniel, entre outros.
Neymar tietou o cantor e tirou uma foto com ele, que viralizou entre fãs de rap. Mas a origem de Oruam foi o assunto mais comentado no barco por conta de suas origens e polêmicas.
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, seu nome de batismo, é da Cidade de Deus, uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro. Ele é filho do traficante Marcinho VP, principal líder da facção Comando Vermelho.
VP foi preso em 1996, por ser o chefão do tráfico no Morro do Alemão. Hoje, VP segue cumprindo pena na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas, no interior do Paraná.
Recentemente, Oruam causou polêmica ao tatuar o rosto do pai no peito. “Olha o chefe, meu chefe, Marcinho: esse daqui é o meu pai”, disse ao mostrar o desenho nas redes sociais.
O rapper também tem outro traficante tatuado no corpo, Elias Maluco (1966-2020), condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes (1950-2002).
“Esse daqui é o meu tio, Elias Maluco, e esse daqui é o meu primo Raul”, disse Oruam no mesmo vídeo em que mostra a tatuagem do pai em setembro.
Após receber críticas, Oruam disse que ama a família e que não se importa com as críticas. “Vagabundo tá falando ‘ele tatuou o Marcinho VP no peito’. É meu pai!. Meu pai, minha família… Amo mais que tudo”, escreveu no X (ex-Twitter).