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'Não aceito preguiça!': Hélio dos Anjos não cita Ari Barros, mas cobra staff do Paysandu

O treinador acusou parte da imprensa de divulgar notícias inverídicas sobre o episódio.
O treinador acusou parte da imprensa de divulgar notícias inverídicas sobre o episódio. Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Em silêncio desde que a polêmica veio a público, na semana passada, o técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, falou, pela 1ª vez, em Goiânia, após a partida contra o Vila Nova, sobre a relação conflituosa entre ele e o executivo de futebol do clube, Ari Barros. O entrevero entre as partes provocou até uma reunião da diretoria com o objetivo de apagar o “incêndio”, que ao seu final deixou Barros como algumas limitações dentro do clube. Entre as muitas determinações da direção, o impedimento de viajar com a delegação e também de entrar no campo de treinamento em dias de trabalho do elenco.

O treinador acusou parte da imprensa de divulgar notícias inverídicas sobre o episódio. “Não teve ambiente ruim, ambiente pesado. Cria-se uma polêmica baseada no achismo, em coisas que não são verdadeiras. Realmente foi uma semana diferente, os meus jogadores têm a sensibilidade de perceber o que está acontecendo, agora, o que aconteceu são fatos normais”, declarou. O treinador seguiu abordando o assunto, assegurando que as cobranças que faz não estão limitadas apenas ao elenco.

“Eu não trabalho com futebol para cobrar somente de jogadores, eu tenho um time, quando eu falo que tenho um time, todas as pessoas que estão envolvidas no futebol participam desse time”, revelou Dos Anjos, que, sem citar o nome de Barros, admitiu ter feito exigências a integrantes do staff do clube.

“Cobrei sim, poucos não gostaram da cobrança em relação ao staff, fiz pequenas mudanças na nossa estrutura interna para a gente buscar o melhor. A dificuldade que nós tivemos foi criada principalmente por notícias que, na minha visão, algumas foram falsas, outras não”, disse.

Na matéria sobre o assunto publicada no DIÁRIO, uma fonte informou que Dos Anjos não estava satisfeito com o não cumprimento de horários por Barros, que vinha chegando tarde ao trabalho, algumas vezes quando as atividades do elenco já tinham até sido encerradas. Em Goiânia, o treinador afirmou:

“Eu tenho um pensamento sobre trabalho, sobre comando. Comando tem que estar presente, comando não pode falhar, comando não pode ter preguiça, comando tem que estar sempre de frente para os problemas. Eu cobro, eu não aceito preguiça, não aceito desvio de conduta”, esbravejou.