Bola

“Na Curuzu temos que impor nossa força”, diz o técnico do Paysandu às vésperas da estreia

Tylon Maués

Na antevéspera da estreia bicolor no Campeonato Paraense de 2023, o Paysandu já tem o time praticamente certo para encarar o Itupiranga nesta quinta-feira, às 20h, na Curuzu. O jogo é válido pela segunda rodada da competição, já que o Papão folgou na primeira por causa da suspensão das partidas do Bragantino. No último final de semana o Itupiranga empatou em 1 a 1 com a Tuna Luso, em casa. O técnico do Papão, Márcio Fernandes, comentou ontem em entrevista coletiva que o time bicolor estará pronto dentro do que as circunstâncias proporcionaram, com um elenco novo sendo montado e ainda em início de preparação. Além do goleiro Victor Souza e do zagueiro Henríquez Bocanegra, que se lesionaram ainda na pré-temporada, o time não terá o lateral-esquerdo Eltinho e o meia Ricardinho, que se machucaram no amistoso contra o Tuna Luso. As ausências obrigaram Fernandes a fazer algumas alterações. Abaixo, alguns dos principais trechos da entrevista do treinador do Papão.

PRONTO PARA ESTREIA?

“Certeza só teremos quando começar o jogo. Numa estreia tem muitas coisas envolvidas. Estamos bem preparados e os treinos têm nos dado confiança. Temos que esperar o equilíbrio dos jogadores e esperamos que os torcedores nos ajudem, pois com eles nos tornamos mais fortes”.

VALIA DOS AMISTOSOS

“A gente sempre tira algumas coisas, mas tivemos situações negativas. Ficamos sem o Ricardinho, sem o Eltinho e o Samuel. A gente espera pela recuperação deles, mas é difícil. Até o ritmo de jogo não é muito, pois fazemos várias modificações. Com as perdas, o time-base que tinha não estará em campo”.

TIME NOVO I

“Tivemos um trabalho árduo ano passado para montar uma equipe competitiva e forte. A gente esperava manter essa equipe e trazer peças pontuais em busca dos nossos objetivos. Mas perdemos vários titulares e a remontagem demorou porque tivemos que esperar a eleição. Alguns atletas que estavam acertados conosco não puderam esperar e foram para outros clubes. Isso fez com que fosse mais difícil a montagem do grupo atual”.

TIME NOVO II

“Futebol não é uma ciência exata em que os jogadores chegam e se encaixam na equipe. Temos que ter paciência e tempo para chegar a um time ideal. Ainda não temos essa equipe ideal. Todo início a gente espera que o que foi treinado seja posto em campo, mas isso não é uma certeza. A expectativa é boa, mas por ser uma estreia muitas coisas podem acontecer”.

ADVERSÁRIO

“Conheço alguns jogadores como Lukinhas, Capanema, mas o todo é que faz com que o Itupiranga seja uma equipe forte, sem falar que está com mais ritmo que a gente. Mas, aqui na Curuzu, temos que impor nossa força”.

PAPEL DA FIEL

“Nosso torcedor é primordial. Ele que nos faz buscar forças onde não tem mais, assim como ele nos cobra sempre. Com ele ao nosso lado, lotando a Curuzu, faz com que o adversário sinta a pressão. Um bom teatro tem que ter uma boa plateia”.

SISTEMA DE JOGO

“Hoje no futebol não dá mais para se prender a um sistema de jogo. Temos que absorver os espaços dados e colocar nossa ideia para pressionar o adversário. Futebol é pressão em busca da bola e de preencher os espaços para buscar o gol”.

ANDRÉS D’AGOSTINO

“Não chegamos a uma definição quanto esse jogador. Ele se machucou e ficou um longo tempo sem treinar. Como ele não participou muito desses treinos, ainda não há a certeza da contratação. Vamos esperar e se isso for concretizado vamos pedir a contratação”.

JOÃO NETO

“A escolha do Netão foi muito feliz. Espero que ele apresente no Paysandu o que fez no Remo. É um cara de uma índole fantástica, um amigo que aprendi a gostar quando estive no Remo. Ele só traz coisas boas para a gente. Ele conhece meu jeito de trabalhar. Acho que o Paysandu foi muito feliz na contratação”.