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Morte de torcedora do Palmeiras: promotor pede soltura de suspeito

O promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo pediu nesta quarta-feira (11) a revogação da prisão preventiva do flamenguista preso por suspeita de ter arremessado uma garrafa na direção de Gabriela Anelli Marchione, 23
O promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo pediu nesta quarta-feira (11) a revogação da prisão preventiva do flamenguista preso por suspeita de ter arremessado uma garrafa na direção de Gabriela Anelli Marchione, 23

PAULO EDUARDO DIAS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo pediu nesta quarta-feira (11) a revogação da prisão preventiva do flamenguista preso por suspeita de ter arremessado uma garrafa na direção de Gabriela Anelli Marchione, 23. A jovem torcedora do Palmeiras morreu após ser atingida no pescoço durante uma confusão no entorno do Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, no sábado (8).

O suspeito, morador do Rio de Janeiro, foi preso em flagrante logo após a briga. Ele segue detido em um Centro de Detenção Provisória da capital.

Zagallo indicou contradições entre a versão do delegado Cesar Saad, que afirmou que o preso confirmou ter atirado uma garrafa, e a do suspeito, que disse ter arremessado pedras de gelo na direção de torcedores do Palmeiras.
O pai do homem preso disse ao UOL que pegaram a pessoa errada.

Em seu pedido, o promotor cita uma imagem que mostra um outro torcedor, que no dia estava de barba, flagrado arremessando uma garrafa em direção aos palmeirenses.

“Nitidamente se vê que intenção desse arremessador era fazer com que a garrafa passasse pelo vão existente naquele portão, que ainda estava bem aberto, e, seguindo sua trajetória, fosse atingir quem ali estivesse. Ressalte-se que essa pessoa é vista a todo o tempo no vídeo confrontando os palmeirenses”, diz trecho do documento.
O promotor pediu a prisão temporária dele tão logo seja identificado.

Além da liberdade do flamenguista, o promotor Zagallo pediu que o caso seja transferido da Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que teria mais estrutura para investigação.

Entre as críticas a Saad no documento, uma delas cita a não tomada de depoimento de guardas-civis metropolitanos que acompanharam o fato e tentaram separar a briga entre os torcedores de Palmeiras e do Flamengo.