Tylon Maués
Gustavo Morínigo tem tido uma semana difícil atrás da outra. O técnico paraguaio tem que arranjar um jeito de deixar a equipe azulina mais efetiva, criar mais e ter uma defesa mais consistente. São desafios complicados diante dos desempenhos recentes. “Não há desculpas. É difícil falar nesse momento porque ainda temos a cabeça quente. Mas vamos analisar que é nosso trabalho, situação por situação, jogador por jogador e procurar encontrar uma resposta a esse jogo”, afirmou o treinador.
Sobre a derrota para o Athletic-MG, ele analisou que o Remo conseguiu equilibrar as ações em muitos momentos, mas que pecou em momentos cruciais que acabaram sendo decisivos para o resultado final. “Não foi um bom jogo, infelizmente. No começo estávamos bem e acho que o primeiro gol deles foi muito sentido pela gente, foi um erro táctico nosso. No segundo tempo também, esse gol aos seis minutos foi bastante difícil, pois estávamos bem em campo”.
O comandante azulino não escondeu seu descontentamento com o jogo de sábado e com o que vem acontecendo, admitindo que o Remo não mereceu vencer e que tem que virar essa chave, sob o perigo de ter mais uma campanha apenas para fugir do rebaixamento, como foi em 2023. “Me incomoda bastante porque sou o primeiro que não gosta disso. Eu sempre quero vencer. Trabalhamos para isso. Acho que as situações dos jogos anteriores foram muito favoráveis para nós, mas não concretizamos. Hoje (sábado) sim, não tenho desculpas, é difícil falar”, disse.
“O time não funcionou, não andou na defesa e no ataque também. Foi um time totalmente desconhecido, temos que falar a verdade. E eu sei que o torcedor está chateado, mas nós estamos muito chateados também, tristes e putos nesse momento, porque as coisas não estão acontecendo”, finalizou Morínigo.