O Paysandu tem, neste sábado, a partir das 18h30, mais uma batalha na guerra que trava para deixar a indesejável zona de rebaixamento da Série B do Brasileiro. A contenda, mais uma vez, se dará no campo de batalha bicolor, a Curuzu. Ou seja, com toda a certeza, ele será tomada por torcedores do Papão, espécie de “exército de reserva” da equipe da casa, nesta 16ª rodada do campeonato. Mas o adversário vem a Belém cheio de moral e com a promessa de munição pesada para surpreender a “tropa” comandada pelo técnico Claudinei Oliveira. Assim, temos um indício de mais uma luta gigantesca entre as duas equipes pelos três pontos que estarão em disputa.
Uma vitória sobre o Dragão, sugestivo apelido do time goiano para a oportunidade, pode até não tirar o Papão do chamado “grupo da degola” da Segundona. Mas o deixará bem mais perto da zona intermediária da classificação, entre o G4 e a parte inferior da tabela de pontuação. Dessa forma, para sair da incômoda posição, o Paysandu, 18º colocado com 14 pontos, terá primeiro de fazer nesse sábado o seu dever de casa. Depois, na segunda-feira, torcer por derrotas do Athletic-MG, 17º, com 15 pontos, e Botafogo-SP, 16º, com 17, em jogos fora de casa, contra o Avaí-SC e Volta Redonda-RJ, respectivamente. Cálculos que os bicolores deixam para depois do cumprimento da missão caseira do time.
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Desde que assumiu o comando da equipe bicolor, Oliveira vem colhendo bons resultados. Já são três vitórias, contra o Botafogo-SP, Remo e Ferroviária-SP, todas em casa, e um empate como visitante diante do Avaí-SC, na rodada passada. Ou seja, uma sequência animadora e que acabou trazendo de volta o apoio maciço dos torcedores em jogos dentro e fora de Belém, como se viu na partida em Florianópolis e que suscitou elogios ao treinador. “O que fizeram aqui é um absurdo. Eu nunca tive um retorno desse aí. A grandeza do Paysandu está na sua torcida. Isso é inegável”, elogiou o técnico após o jogo na Ressacada.
Claudinei Oliveira e o desafio do Paysandu na Série B
Por fim, mesmo com o bom andamento de seu trabalho à frente do time, com os jogadores assimilando bem e colocando em prática a sua maneira de jogo, o treinador trata de fazer o alerta de que a situação ainda é delicada. Ele se refere ao fato de a equipe ainda se encontrar na zona de descenso à Série B. Daí o treinador não permitir que os seus comandados adotem o pensamento do dever cumprido. “Temos que estar mobilizados, não entrar na zona de conforto. A tabela não nos permite isso”, apontou Oliveira, em entrevista a um canal de televisão local. O treinador, após elogios ao adversário, apontou: “Temos que fazer mais um grande jogo, buscar os três pontos, que é o que nos interessa”, cobrou.
