Na noite desta quinta-feira (4), a partir das 20h30, o Monumental de Nuñez será palco de um momento histórico para o futebol. O confronto entre Argentina e Venezuela, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, marcará a despedida de Lionel Messi desse torneio que tantas vezes o viu brilhar. O próprio camisa 10 confirmou que essa deve ser sua última participação em jogos do classificatório sul-americano, transformando o duelo em Buenos Aires em uma espécie de celebração de sua trajetória com a Albiceleste diante da torcida local. A possibilidade de atuar contra o Equador, no próximo dia 9, em Guayaquil, segue incerta, o que reforça o caráter simbólico da noite argentina.
A despedida não significa, contudo, o fim do vínculo de Messi com a seleção. Aos 38 anos, o craque ainda tem a Copa do Mundo como horizonte. Caso confirme presença no Mundial do próximo ano, além de defender o título conquistado no Catar, também se tornará o recordista absoluto em participações na competição, chegando a seis edições. Atualmente, divide o posto com nomes históricos como Antonio Carbajal, Rafa Márquez, Guillermo Ochoa e Andrés Guardado, do México; Lothar Matthäus, da Alemanha; Gianluigi Buffon, da Itália; e Cristiano Ronaldo, de Portugal.
A Trajetória de Messi em Copas do Mundo
A trajetória de Messi em Copas do Mundo é marcada por capítulos que mesclam frustração e glória. Estreou em 2006, na Alemanha, e desde então nunca deixou de participar da principal competição do futebol. Viveu o drama de perder a final de 2014, no Maracanã, contra a Alemanha, mas encontrou a consagração oito anos depois, no Catar, ao liderar a Argentina na conquista do tricampeonato diante da França. O título mundial selou sua posição definitiva no panteão do esporte, consolidando a narrativa de um jogador que transformou gerações e inspirou milhões de torcedores.