
Desde o dia 10 de abril, quando o Clube do Remo anunciou oficialmente a contratação do meia Régis, no encerramento da janela caseira de transferências, a torcida tem se perguntado quando o jogador poderá estrear com a camisa azulina. O atleta, com características únicas dentro do elenco, não foi relacionado ainda para nenhuma partida desde sua chegada.
Vindo de uma lesão no Goiás-GO, clube que estava defendendo, ele estava há quatro semanas sem sequer treinar com bola. Por isso, essa demora. Régis vem fazendo um trabalho de reforço físico e há uma semana já vem trabalhando com bola com seus novos companheiros. A possibilidade de ele ser relacionado para o jogo deste sábado, contra o Amazonas-AM, em Belém, é grande e algo que atiça a expectativa do torcedor.
“E essa demora foi por conta de uma lesão que eu tive no último jogo pelo Goiás, no tornozelo. Eu tinha que fechar logo porque se não a janela ia acabar fechando e eu não ia conseguir vir para o Remo. Aí acabei vindo, só que aí tinha todo um processo de recuperação ainda porque foi nos ligamentos do tornozelo. Aí montamos um planejamento para mim, para me condicionar, porque eu fiquei, se eu não me engano, quatro semanas parado. E quatro semanas, querendo ou não, para um atleta, faz toda a diferença na hora de voltar”, disse.
“A minha vontade era de chegar e já poder estar à disposição, mas como aconteceu essa lesão lá no Goiás, isso atrasou um pouco. Mas a gente entrega na mão de Deus. Quando as coisas não são para ser naquele momento, a gente entrega na mão Dele e tudo tem um momento certo. Acredito que pra sábado aí eu já esteja à disposição do professor pra quem sabe poder fazer minha estreia com essa camisa e ser muito feliz”, completou Régis.
Mesmo antes da lesão, o meio-campista já estava sem espaço no clube goiano. Aliado a isso, ele garante que houve outros atrativos que chamaram sua atenção para a vinda ao Baenão. “Estou muito contente de estar vestindo essa grande camisa do futebol brasileiro. Passei por grandes clubes no Brasil e hoje estou aqui muito motivado e preparado para os desafios, que não são fáceis. É um campeonato muito difícil, mas acredito que a gente está no caminho certo para buscar as vitórias e consequentemente nossos objetivos”.
Régis completou: “O projeto que eles têm em mente, que vem sendo executado, o clube está em uma crescente muito legal. Tem um treinador que já me conhece, conhece meu estilo de jogo, minhas características e alguns companheiros também que estão aqui”.
Expectativa da Torcida e Recuperação de Régis
Essa demora em ser relacionado chamou a atenção da torcida azulina. Diante da falta de informações sobre a condição do jogador, era comum, especialmente nas redes sociais, questionamentos sobre a ausência dele nas relações. Essa espécie de preocupação obviamente chegou ao jogador, que considera essa relação já muito boa, agradecendo o carinho que recebeu do Fenômeno Azul.
“Eu fui nos Jogos do Remo, no Mangueirão, e a gente vê a energia, o pessoal perguntando. Isso é gostoso porque a gente chega num lugar muito bem receptivo, é bem querido pelas pessoas, é bom demais e a responsabilidade só aumenta. Então, eu tô muito contente, motivado para estar estreando. E, se Deus quiser, marcar na história aqui nesse clube”.
De acordo com Régis, o trabalho feito desde sua chegada o deixou já apto a entrar em campo, um trabalho feito com todos dentro do clube. “A gente fica um pouco abaixo dos outros, mas montaram o planejamento aí, eu agradeço ao pessoal do staff, que me deu todo o suporte e toda a atenção e eu acredito que para o sábado eu esteja preparado, se o professor precisar, voltar à ficar à disposição”.
Reencontro com Daniel Paulista e Apelido Carinhoso
Sua presença no elenco abre uma possibilidade nova para o técnico Daniel Paulista, que passa a ter uma opção a mais para armar o time, que vem atuando sem esse homem de referência na armação no meio-de-campo. Jogador e treinador trabalharam juntos anteriormente no Guarani-SP, em um dos melhores momentos da carreira do meia, o que lhe rendeu até um apelido curioso por parte da torcida bugrina, de “Messi Careca”. Segundo Régis, uma brincadeira que nunca lhe rendeu problemas. “Foi algo bem natural lá da torcida do Guarani. Começou do nada isso, a torcida começou a inflamar, começou a me chamar desse nome aí, mas a gente leva na esportiva, não tem nem comparação, tá doido, mas fico feliz pelo carinho, pelo reconhecimento da torcida”.