Com o futebol profissional “fechado para balanço” e reformulação no elenco já de olho para a temporada de 2023, o Clube do Remo sabe que sem estar presente na segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro e por ter abdicado de sua vaga na Copa Verde que ainda será disputada na temporada de 2022, os recursos financeiros acabam diminuindo de forma considerável.
Embora esteja oficialmente sem calendário até o fim do ano, o departamento de futebol azulino já iniciou o processo de planejamento visando a formação do novo grupo de atletas para as futuras competições que irá disputar. Em meio a isso, o presidente Fábio Bentes revelou em sua última entrevista coletiva, qual o processo estabelecido para deixar suas contas em dia, neste período sem arrecadação dos jogos.
“Esse processo iniciamos logo em seguida a eliminação na Série C. Garanto que daqui até o final do ano, com os recursos que temos previsto, tudo será executado dentro das nossas possibilidades. Para isso: reduzimos a quantidade de atletas, os que estão aí estamos negociando uma redução salarial para se adequar ao momento sem jogos, paralelo a isso reduzimos o nosso quadro de funcionários”, disse.
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Para manter os recursos em dia, além de ter realizado um total de 17 rescisões contratuais no grupo de atletas que atuou na Série C do Campeonato Brasileiro, Fábio Bentes relatou que também foi necessário realizar um “corte na carne”, com relação ao quadro de funcionário, para terminar 2022 sem ter grandes problemas financeiros.
“Houve uma série de decisões que precisaram ser feitas, lógico que isso não é uma coisa que nenhum gestor gosta de fazer, mas é necessário. Tivemos rescisões que precisaram ser feitas de profissionais do quadro funcional e conseguimos adequar a nossa despesa física mensal com o que vamos arrecadar até o final do ano devemos passar até o final de 2022 sem nenhum susto ou problema”, disse.
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A próxima partida que o Clube do Remo irá disputar no futebol profissional será somente em sua estreia pelo Campeonato Paraense, do ano que vem. Até lá, serão três meses de ausência dos gramados. De acordo com o mandatário azulino, a entrada na Copa Verde neste momento, além de gerar possíveis problemas financeiros, iria também atrapalhar o planejamento de 2023.
“Entrar na Copa Verde, seria um risco muito grande de endividar o clube pois iria gerar uma despesa financeira que não iriamos conseguir pagar. A participação na Copa Verde não gera nenhuma cota e não saberíamos o impacto de bilheteria para honrar três meses de salários. Não estamos aqui na direção do clube para fazer nenhuma irresponsabilidade de comprometer as finanças do clube e também de quebrar o planejamento da temporada de 2023 que já começou” concluiu.
