Tylon Maués
Após o fim da partida de ontem (4), no empate em 1 a 1 com o São José-RS, o técnico bicolor reuniu o elenco no vestiário da Curuzu para deixar claro a quem não conhecia bem a dinâmica da torcida do Paysandu que vai ser assim, com cobrança constante, enquanto o time não engatar uma sequência de bons resultados. “Disse aos jogadores que Paysandu é assim, cobrança sempre. São cinco anos de Série C e temos que respeitar essas reclamações. A torcida cobra e protesta porque é uma camisa de peso e nós temos que dar essa resposta a ela”, explicou Marquinhos Santos.
O treinador comentou sobre as estreias do goleiro Alan, o zagueiro Paulão e o meia Robinho. Para ele, todos com atuações dentro do esperado. “O grupo está sendo qualificado e precisa de mais tempo de treinamento. Os jogadores estão chegando e ainda estamos com pouco tempo de treinos e de recuperação. Tenho que formar um time a partir de um elenco que vem recebendo jogadores toda semana. Tenho que observar os jogadores e dar chances a ele. O Alan não tinha tido a chance de jogar, por exemplo. Ele não teve falha e sim uma partida segura, mesmo com algum tempo sem jogar”, disse. “O Paulão é um atleta experiente e teve tempo hábil de treinamento. Houve um erro de posicionamento e na velocidade o atacante tem predominância de velocidade sobre o zagueiro. No restante da partida não comprometeu, passou experiência e fez bem ao time”.
Santos deixou claro os pontos perdidos na Curuzu terão que ser recuperados em algum momento, mas não deixou passar que o time ainda precisa de mais tempo para um encaixe melhor. “Deixamos escapar dois pontos. Agora, temos que buscar fora. Poderíamos estar no G8, mas a Série C é assim, requer tempo. Não tem mágica e sim trabalho”.