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Mário Sérgio não bateu a sua meta pessoal, mas foi crucial para o sucesso do Paysandu

Nildo Lima

O Paysandu encerrou sua participação na Série C do Brasileiro sem que o atacante Mário Sérgio, de 28 anos, principal artilheiro do time, com 22 gols, conseguisse sua meta, que era superar o atacante Bergson, que, em 2017, balançou a rede por 28 vezes. Mas a participação de “Super Mário” no Parazão e Série C do Brasileiro não chegou a ser nada decepcionante em termos de gols, embora pudesse ter sido muito melhor, caso ele não tivesse desperdiçado tantas chances de balançar a rede.

Mário Sérgio, que havia sido o artilheiro do Papão e do Campeonato Paraense, com dez gols, também encerrou sua participação na Terceirona na ponta da tabela dos artilheiros do Paysandu na competição, com 9 gols. O principal goleador da Série C segue sendo Sassá, do Amazonas, que sacudiu a rede dos adversários até aqui por 17 vezes. O jogador deixou de participar de alguns jogos da Onça Pintada. Caso da partida do último sábado, contra o Botafogo-PB, em Manaus, quando cumpria suspensão.

“Super Mário”, como é apelidado pelos torcedores, tem ao menos bons motivos para festejar a temporada que está fazendo na Curuzu, O jogador pode até não ter conseguido superar o atacante Bergson, mas ele tem bons motivos para se sentir com a sensação do dever cumprido, já que com os gols que marcou ultrapassou os atacantes Cassiano, com 20 gols, em 2018, e Nicolas, com 19 tentos, em 2020.

A permanência de “Super Mário” na Curuzu para a temporada do ano que vem ainda é algo incerto. A diretoria do Papão ainda não conversou com nenhum dos jogadores que tem contrato prestes a se encerrar para tratar de renovação. Alguns boatos já começam a aparecer nas redes sociais dando conta de acertos com este ou aquele atleta tendo em vista a temporada de 2024. Mas, de acordo com a direção do clube, tudo não passa de especulação.

Somente após a última partida do time na temporada, que acontece amanhã, no amistoso contra o Castanhal, é que o comando bicolor deverá iniciar os acertos com os atletas, definindo quem fica e quem sai da Curuzu. Mesmo jogadores com contratos mais longos, não têm a certeza de que continuarão vestindo a camisa bicolor no ano que vem.