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Mário Sérgio faz promessa à torcida do Paysandu: 'Vamos subir'

Mário Sérgio é a principal esperança da Fiel na luta pelo acesso - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Mário Sérgio é a principal esperança da Fiel na luta pelo acesso - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Nildo Lima

Autor do gol que poderia ter garantido o acesso do Paysandu à Série B do Brasileiro de 2024, não tivesse o Amazonas-AM reagido e virado o placar para 2 a 1, no último domingo, o atacante Mário Sérgio, de 28 anos, está otimista quanto a conquista da vaga na Segundona, no sábado, contra o Volta Redonda-RJ.

“A gente vai subir em Volta Redonda”, afirmou, ontem, na Curuzu, procurando, ao mesmo tempo, valorizar o adversário carioca, que ele enfrentará, fora de Belém, pela 1ª vez na Série C deste ano. “No jogo passado estava suspenso e não viajei para Volta Redonda”, lembrou o jogador.

Com o gol que fez no último final de semana, “Super Mário”, como é apelidado pelo torcedor, chegou à marca de 22 tentos em 43 jogos com a camisa bicolor. O atacante não esconde que busca ainda mais na artilharia da competição. “A meta é sempre querer mais, procurando ajudar o Paysandu da melhor forma possível”, afirmou. Sobre as críticas que recebeu após o jogo com o Amazonas, por ter desperdiçado algumas outras boas chances de gols, o jogador disse entender o fato. “O torcedor está no direito de cobrar e a gente tem de aceitar. Gostaria de ter feito, dois, três gols, mas não foi possível”, comentou.

Longe de ser esquecida, a derrota frente à Onça Pintada, alcunha do Amazonas, deixou, segundo Mário Sérgio, lições ao time bicolor. “Infelizmente as coisas não aconteceram do jeito que queríamos. Mas temos de tirar as coisas boas que aconteceram na partida como aprendizado e corrigir aquilo que não deu certo”, apontou. O resultado desfavorável, no entanto, de acordo com o goleador, não abalou mentalmente o grupo de jogadores do Papão. “O nosso ambiente é muito bom. O grupo é maravilhoso. A galera é profissional e feliz. A gente queria ter o acesso no domingo, mas não deu. Agora é cabeça erguida”, disse.

Mário Sérgio admitiu que existe certa pressão por parte do torcedor, que cobra o acesso do time, o que é entendido pelo grupo de jogadores do clube. “São cinco anos esperando esse acesso”, lembrou. A cobrança, segundo ele, no entanto, não está atingindo o elenco bicolor. “Tem essa pressão, mas não podemos trazê-la para dentro do nosso grupo”, recomendou. Mesmo não tendo participado do jogo da 1ª fase da Terceirona, contra o Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, quando o Papão perdeu por 3 a 0, o atacante admite: “O time deles cresceu e se qualificou”, arrematou o atacante em tom de alerta.