Tylon Maués
Depois de uma atuação convincente na estreia na Copa Verde, o Paysandu volta a campo já amanhã, quando receberá o Castanhal na Curuzu, às 19h, pela quarta rodada do Campeonato Paraense. Assim como foi diante do Real Ariquemes-RO, o técnico Márcio Fernandes deve voltar a fazer mudanças entre os titulares para evitar desgaste físico e tentar manter o desempenho do time.
A atuação no meio de semana parece ter dado a certeza ao treinador de que ele pode confiar no material humano que tem em mãos. “Preciso dar ritmo a esses jogadores, confiança. Vou precisar de todos e vai ser logo. O (atacante) Vicente entrou pela primeira vez e deixou uma boa impressão. É isso que espero de quem entra, de que pelo menos coloque uma dúvida na cabeça do treinador”, comentou Fernandes.
O comandante alviceleste falou sobre o meia Robert Hernández. O jogador venezuelano caiu nas graças da torcida, mas não foi titular ainda. Fernandes explicou que ele vem sendo aproveitado em poucos minutos por jogo por causa da condição física. Hernández se apresentou abaixo da maioria e vem fazendo um trabalho para aguentar 90 minutos para aguentar a temperatura e os gramados locais.
“O Hernández tem muita qualidade. Ele chegou com um déficit físico e estamos fazendo um trabalho de reforço. O Campeonato Paraense demanda muita força e ele é muito leve. Aos poucos, ele vai entrando e tem mostrado a qualidade indiscutível dele. Ele sabe que o quanto antes ele vai jogar mais e nos ajudar muito”.
Independentemente de quem entrar, e Fernandes já deu sinais de que não é afeito a muitas mudanças no time que vem jogando, o que ele vem cobrando claramente é que quem for escolhido tem que dar a certeza que está pronto e que pode deixá-lo em dúvida depois. “Cobro de meus jogadores que eles corram atrás do prato de comida. Não somos apenas um time e sim um grupo de jogadores e todos têm que estar prontos para quando for preciso”.
Mesmo com a atuação pela Copa Verde, Fernandes admitiu que alguns erros ainda deram as caras, mas ele salientou que a maioria das falhas foi em decorrência ainda de um período inicial de preparação e que a tendência é que, aos poucos, elas desapareçam. “Quando se está montando uma equipe vive-se de altos e baixos e estamos nessa fase. Tanto que às vezes erramos jogadas fáceis, ou então o jogador faz o mínimo para não errar. Quando chegarmos a uma condição melhor, o time vai engrenar”.