Tylon Maués
Aniversariante da última sexta-feira, quando completou 36 anos, o goleiro Marcelo Rangel deve ser o titular neste domingo, quando completará 25 jogos com a camisa azulina. Ele é o único do elenco que esteve em campo em todos os jogos e durante os 90 minutos e mais acréscimos.
Ele superou a desconfiança inicial da torcida, muito pela forma como foi feita a despedida do ídolo Vinícius, sem nenhum adeus oficial. Um dos mais experientes do elenco, ele sabe que o Remo ainda busca uma sequência de bons resultados para, finalmente, lutar na parte de cima da tabela. Em entrevista coletiva, o arqueiro garantiu que trabalho não tem faltado entre os azulinos para a busca pelo acesso.
Busca pela melhora
“A gente vem procurando dar o nosso melhor, se empenhar a cada treino, procurando melhorar. Assim como a gente perdeu nas primeiras rodadas, eu creio que a gente não é o pior time do mundo, assim como a gente ganhou a última e não somos os melhores, do mesmo jeito. A gente tem que melhorar muito dentro da competição, ter uma estabilidade, uma sequência e uma constância em busca dos resultados. Porque é um tiro curto, apenas um turno, e a gente precisa pontuar o máximo possível em busca da nossa classificação. Mas nós entendemos que nós precisamos melhorar em alguns aspectos dentro do campo para que a gente possa conquistar os resultados”.
Equilíbrio em tudo
“Hoje a Série C é muito igual, com muitos times bons, competitivos, assim como a nossa equipe também é. E a gente procura entender o que é passado para a gente e colocar em prática. Todo o grupo está consciente disso, que nós temos um bom grupo e o que vai fazer a diferença são os resultados, as vitórias e a constância dentro da competição. O equilíbrio é necessário em tudo que a gente faz na nossa vida, no nosso trabalho principalmente. Mas, assim como também têm dias bons e dias ruins, tem aquela fase boa. A gente teve essa fase com o Gustavo aqui, de ficar 8 jogos sem perder, com 6 vitórias, 2 empates, jogando contra grandes equipes também”.
Recuperação após começo ruim
“O que fugiu do nosso controle foram as três derrotas iniciais. Porque de repente se a gente tivesse ganhado a estreia em casa, você busca um resultado fora. Não tem como a gente ficar dando desculpas ou buscando culpados nessa hora. Acho que perdeu, perdeu todo mundo, ganhou e ganhou todo mundo. Sabemos que a gente joga num grande clube, com uma torcida realmente exigente, que espera o melhor de nós. Temos que corrigir os erros, evoluir nas questões física, técnica, tática, em todos os sentidos, como um grupo, como um todo, para que a gente possa sair dessa”.
Crença na classificação
“Nós tivemos várias reuniões nessas três primeiras semanas, quando o resultado não vinha. Reuniões entre nós jogadores, reunião com a comissão técnica, reunião com os torcedores que compareceram aqui, nos deram total apoio, reunião com a nossa diretoria, que está sempre passando esse apoio também. E a gente precisava dar uma resposta (…) Aqui dentro se fala, primeiramente, em classificação. Ninguém fala em parte debaixo da tabela, ninguém nem pensa em zona de rebaixamento, o que se fala aqui, e o que deve se falar aqui dentro do clube, é primeiramente a classificação. Se a gente classificar pra segunda fase, depois é um campeonato à parte, onde tem dois grupos, e tudo pode acontecer”.
Lado a lado com a torcida
“O torcedor pensa que não existe cobrança. Pelo contrário, existe muita cobrança entre nós jogadores, da comissão para nós, da diretoria também. Eu acredito muito que o nosso torcedor vai comparecer em massa no domingo e vai nos ajudar (…) Vale lembrar que domingo que passou foi Dia das Mães, um dia diferente, especial. Mesmo não estando completamente lotado, o nosso torcedor compareceu em um bom número de pessoas, tanto que nos dois tobogãs aqui tinha muita gente (…) Tomara que o torcedor venha em maior número ainda domingo, possa nos ajudar em relação a isso. E quero agradecer àqueles torcedores do último jogo”.