De olho nos próximos desafios da Série B e com foco total em manter o time cada vez mais consolidado na parte de cima da tabela, os atletas do Clube do Remo querem manter o ímpeto, visto que o próximo compromisso agora é domingo (13), fora de casa, contra a Chapecoense-SC. O lateral-direito Marcelinho, um dos pilares nessa jornada azulina, destacou que a equipe tem feito um bom papel, principalmente por entender o alto grau de competitividade da disputa.
Titular na lateral azulina, Marcelinho reconheceu as dificuldades da Série B, mas valorizou o desempenho do Leão até aqui. Para ele, mesmo em meio às oscilações naturais de um campeonato tão nivelado, o Remo mantém uma regularidade importante ao se manter constantemente na parte de cima da tabela.
“A Série B é muito difícil, muito acirrada. A própria Chapecoense é exemplo: se não tivesse vencido na rodada passada, estaria lá embaixo. Ganhou e já encostou. É por isso que temos que pensar só na gente, em vencer. Se ganharmos, entramos no G4. Nosso pensamento precisa estar sempre voltado à vitória para continuar no topo”, disse.
Marcelinho também comentou sobre o empate sem gols com o Cuiabá, na rodada anterior, e destacou que, apesar do placar, a equipe teve um bom desempenho. Segundo o lateral, o momento agora é de corrigir detalhes e seguir pontuando fora de casa. “Fizemos um grande jogo contra o Cuiabá. Infelizmente não conseguimos transformar em gol, mas dá para tirar muitos pontos positivos da atuação. Agora é corrigir o que precisa ser ajustado e buscar os três pontos em Chapecó. Será um confronto direto, difícil, mas estamos trabalhando com esse objetivo”, seguiu.
Afastamento e recuperação de Marcelinho
O jogador ainda falou sobre o afastamento recente por questões de saúde. Durante a partida contra o Operário, no início de junho, Marcelinho sentiu um desconforto físico que o preocupou e gerou um período de inatividade. Com apoio do clube, passou por exames, iniciou acompanhamento psicológico e, agora, demonstra confiança no retorno. “Aquele episódio me deixou bastante ansioso. Senti uma dor e, na hora, achei que fosse algo no coração. Fiz todos os exames e, graças a Deus, está tudo bem fisicamente. Mas ficou na mente. Isso mexeu comigo. Faço terapia, busquei ajuda e venho melhorando. É difícil lutar contra a própria cabeça, mas estou mais forte, com apoio do staff do Remo”, destacou.