TÁ BALANÇANDO...

Luizinho Lopes volta a ficar na corda bamba no comando do Paysandu

Time bicolor não consegue vencer e pode sobrar para a comissão técnica. Paysandu é vice-lanterna da Série B.

Técnico do Paysandu está em situação delicada - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Técnico do Paysandu está em situação delicada - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Mais uma vez agoniado em uma entrevista coletiva, após um jogo fora de Belém, parecendo até com medo de perder o avião ou mesmo o cargo, o técnico Luizinho Lopes falou sobre o empate com sabor de derrota do Paysandu diante do América-MG, em Belo Horizonte. O treinador, que está na “corda bamba” mais uma vez, admitiu que faltou, digamos, malandragem à sua equipe. Principalmente após marcar os dois gols e ter a vitória nas mãos, que seria a primeira do time na Série B do Brasileiro. “Poderíamos ter um melhor controle, como a gente estava tendo”, afirmou Lopes, se referindo aos gols do Coelho.

O treinador surpreendeu ao dizer que ainda analisaria “com calma” a partida para poder “ajustar isso aí”. Ou seja, parece até que ele não esteve à beira do gramado dirigindo a equipe. “Ainda não pude ver bem isso aí”, disse. Questionado sobre os gols do adversário, nascidos em lances de bola parada, como já havia acontecido no primeiro Re-Pa da final do Parazão, apontou deficiência de seu time neste quesito. “Não vinha sendo (problema), mas nos últimos jogos tomamos gols pontuais de bola parada”, criticou.

As justificativas do técnico do Paysandu

No segundo tempo do jogo, o time bicolor se arrastou em campo. Dessa forma, comprovando que está no “bagaço” físico, sem condições de suportar 90 minutos. O próprio Lopes admitiu a deficiência, mas encontrou uma justificativa. “Hoje a gente teve muitos jogadores no limite físico, o Quintana se machucou, o Rossi no limite, o Vilela no limite e o Benitez também”, apontou. O treinador reconheceu que as mudanças feitas por ele na equipe não surtiram efeito.

“As trocas ficaram um pouco mais baixas, mas ainda estávamos estruturados”, comentou. O fato de o time ter viajado sem ter muito tempo para descansar foi outra justificativa apresentada pelo técnico para a atuação do grupo na reta final da partida. “Jogamos domingo, viajamos ontem a tarde toda, chegamos aqui quase às 21h, menos de 24 horas antes do jogo”, encerrou o agoniado Lopes, que caso não vença o Goiás, no domingo, deve perder o emprego. Pelo menos é o que se imagina e que já deve passar pela cabeça dos dirigentes, se isso não ocorrer antes da partida.