A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, registrou um boletim de ocorrência após ser vítima de perseguição por um homem de 40 anos desde fevereiro. Segundo reportagem do jornal O Globo, o caso envolve o envio constante de mensagens perturbadoras e sinais de obsessão.
A defesa de Leila, que também é empresária e dona da Crefisa, solicitou a prisão e internação provisória do suspeito, mas a Justiça negou os pedidos. O homem, que não conhece pessoalmente Leila e não possui vínculo com ela, mora em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, e tem enviado com frequência mensagens via SMS e e-mails para a presidente do clube.
Documentos do Ministério Público de São Paulo, obtidos em outro processo judicial, indicam que o homem é portador de esquizofrenia de difícil controle, com histórico de ideias persecutórias, fobia social e surtos esporádicos. Nas mensagens, ele fazia pedidos para que Leila “retirasse” supostos empréstimos em seu nome, além de relatar problemas pessoais e transtornos psicológicos.
De acordo com a defesa da empresária, o conteúdo das mensagens é “perturbador” e demonstra um quadro preocupante de instabilidade emocional, obsessão e potencial perigo, representando risco concreto à integridade psicológica e física de Leila.
Apesar da solicitação de prisão e internação feita pela defesa, o juiz Márcio Lúcio Falavigna Sauandag negou os pedidos em decisão proferida no dia 1º de julho. O magistrado entendeu que, embora o homem tenha sido denunciado pelo crime de perseguição, a medida protetiva que proíbe sua aproximação física não foi descumprida. A defesa de Leila já recorreu da decisão, buscando reverter a negativa.