Nildo Lima
Nem bem desarrumou a mala em sua volta a Belém, o lateral-esquerdo Kevyn já foi logo estreando com a camisa do Paysandu, na última quarta-feira, no judiado gramado do estádio Diogão, contra o Caeté, pela segunda rodada do Parazão. O jogador teve o seu nome publicado no BID, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e, já em condições de jogo, acabou sendo relacionado pelo técnico Hélio dos Anjos para a viagem a Bragança. O defensor começou no banco de reservas, mas acabou entrando no decorrer da partida, no lugar de Carlão, com Lucas Maia, que ocupava a lateral, sendo deslocado para a zaga.
O lateral fez uma avaliação positiva de sua primeira partida com a camisa do Papão na temporada. “Eu achei positiva. Foi um jogo diferente, atípico, num campo diferente e também um pouco diferente pra mim depois de algum tempo sem atuar, sem poder jogar, mas sempre trabalhando”, analisou Kevyn. O jogador não escondeu que convivia, em Recife, com a ansiedade em voltar a defender o time bicolor, que ele ajudou, no ano passado, a retornar à Série B, com boas atuações na Série C do Nacional. Apesar de ter defendido a equipe alviceleste em 2023, o lateral admitiu certo nervosismo na sua reestreia no clube.
“Vestir a camisa do Paysandu é sempre diferente, sempre dá essa ansiedade, um frio na barriga. Para ser sincero, estava convivendo com essa ansiedade há alguns meses. Estava querendo resolver essa situação para estar aqui novamente”, comentou. O jogador ratificou o desejo de retornar à Curuzu. “O meu desejo sempre foi o de voltar para o Paysandu. Nunca escondi isso de ninguém, do professor (treinador), da diretoria, de ninguém. Nem mesmo dos outros clubes que acabaram aparecendo pra mim. Sempre deixei claro o desejo de voltar para o Paysandu, onde me senti bem, me senti acolhido”, contou.
Sobre o novo grupo de companheiros que encontrou nesta sua segunda passagem pelo clube, o lateral não poupou elogios. “É um grupo muito qualificado com jogadores de alto nível. Estamos nos conhecendo agora e assim a gente vai evoluindo. São jogadores com características diferentes e só quem tem a crescer com isso é o Paysandu”, afirmou. O jogador informou que viajou para Bragança sem ter a certeza de que faria a sua reestreia pelo clube.
“Não sabia se realmente conseguiria jogar, mas o clube conseguiu agilizar da melhor maneira possível para eu estar em campo”, salientou o jogador, que no ano passado fez 12 jogos e dois gols pelo Paysandu em 2023. “Ano passado foi uma temporada muito positiva tanto para mim como para o clube. Espero que este ano possa ser melhor ainda e que a gente possa alcançar os nossos objetivos em todas as competições que vamos disputar”, concluiu.